Entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro, o professor Mário Elder de Melo Lima, presidente e coordenador do Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/AC), aplicou um Curso de Formação de Agentes Multiplicadores, voltado para professores da rede municipal de ensino de Acrelândia.
Também participaram representantes de entidades com trabalhos voltados para prevenção e recuperação de jovens em situação risco, usuários de crack, álcool, tabaco e outras drogas.
A solenidade de encerramento teve a participação do secretário de Segurança Pública Ildor Reni Graebner, do diretor de Operações da Sesp, Alberto da Paixão Nascimento, do prefeito de Acrelândia, Jonas da Costa Silva, vereadores, representantes da PM e outros. O evento ocorreu na Escola Estadual Pedro de Castro Meireles, com a participação de 25 pessoas.
Na justificativa do curso, o professor explica que a dependência química é uma doença social, com características de epidemia, com custos econômicos e sociais vultosos. “O dependente é um cidadão debilitado, que tem sua capacidade produtiva entorpecida e pode vir a causar grandes danos aos outros e a si mesmo”, disse.
O objetivo do curso é adquirir conhecimentos básicos e atualizados sobre uso abusivo de drogas, para o desenvolvimento de ações preventivas e de tratamento junto à comunidade.
Essa ação da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), atuando diretamente na prevenção e tratamento contra drogas, é uma resposta à solicitação de uma comissão de vereadores liderada pelo prefeito de Acrelândia, Jonas Dales da Costa Silva, no dia 16 de janeiro deste ano.
Entre as principais reclamações, os políticos citaram a expressiva continuidade de pontos de comercialização de entorpecentes no município e sua proliferação entre os estudantes.
De acordo com Mário Elder, o mesmo curso já foi ministrado em Xapuri, Cruzeiro do Sul, Brasileia, Sena Madureira, Assis Brasil, Manoel Urbano e Capixaba. “A meta da Sesp é levar o cursos para os demais municípios até o fim deste ano”, afirmou.
Ele explica que a maior dificuldade do educador é abordar o assunto com o usuário, que não se sente seguro e teme represália. O educador fica sabendo que sua missão é identificar, prevenir e ter referências para encaminhar os casos mais graves para tratamento.