Aprender começa muito antes do que em geral se imagina. E o que é melhor, pode acontecer a qualquer momento. Definitivamente não aprendemos apenas quando vamos à escola, faculdade, pós-graduação, etc. Atividades diferentes como ir ao cinema, teatro, leitura de bons livros, revistas, jornais, sites, assistir palestras, viajar, conhecer e conversar com pessoas interessantes. Tudo isso alimenta nosso cérebro com fatos, dados, ideias, conhecimento, modelos, teorias, dúvidas, que geram perguntas e a busca de respostas.
Os computadores foram desenvolvidos modelando nosso cérebro. Mas nossas emoções nos distinguem totalmente deles. Os arquivos que acessamos podem nos gerar alegria ou tristeza. No seu computador essas reações não ocorrem e eles também não aprendem com os arquivos ali anexados. Nós sim…Então, para que nosso cérebro possa gerar bons sentimentos , criar coisas interessantes, precisa vivenciar experiências interessantes. Ou seja, ser alimentado com bons dados. Se entrar lixo, sairá lixo. Ou seja, a qualidade de dados gerados, neste caso, tanto no computador quanto em sua mente, definem a informação. Mas só em nós tem reações de estímulo e resposta.
O que quero dizer é que assim como um computador cheio de vírus, cérebros mal alimentados nos causam dificuldade para aprender, criar, repensar estímulos externos que nos estressam.
É a partir da criatividade, que podemos melhorar e muito nossa capacidade de comunicação. Vale destacar que criatividade está diretamente ligada ao seu estado emocional. Criatividade é na verdade um estado emocional!
Até aqui, ok? Continuando…
A informação entra em nosso cérebro por dois caminhos principais: audição e visão. Ler e ouvir são as mais básicas maneiras de alimentar a cabeça. Segundo os autores Marcos Pellegatti e Carmem Lúcia Zancaner, quando estamos abertos para captar as mensagens que os divulgadores de ideias nos enviam- aí voltamos a falar de livros, revistas, documentários, etc -, podemos garimpar informações e aprender muito mais.
Porém, para algumas pessoas, o processo de captar a mensagem está muito abaixo do que elas gostariam que fosse. Você percebe isso quando alguém lamenta que não entendeu um livro, ouviu explicação do professor, mas não lembra. Ou não conseguiu se concentrar na conversa do amigo. O pior é que há uma forte tendência para que você pense que é assim mesmo. Mas tudo pode mudar!
O problema começou na hora em que você criou seus hábitos de receber a informação. Parou para pensar? E a maioria das pessoas não faz nada para desenvolver sua capacidade de ler e principalmente ouvir. O fazer, ou seja, uma atitude nos ensina coisas que o simples compreender racionalmente não ensina. Por exemplo, quem ouve bem aprende melhor.
Quando melhoramos os dados à disposição de nosso cérebro, mais rapidamente desenvolvemos a habilidade de absorver a boa informação deste fantástico universo de conhecimento e experiências que nos ajudam a caminhar melhor. E como nosso cérebro é um músculo, pouco usado ele atrofia. Acredite!
Você já percebeu que para começo de conversa, os livros nos ajudam – e muito – a ter uma comunicação eficiente. Por quê? Porque quando você faz uma pergunta a uma pessoa, ela pode te responder. Mas quando fazemos pergunta a um livro, só nós podemos acessar a resposta contida lá. Sou eu e o autor.
Assim, sugiro que você escolha um livro hoje, mas com um propósito. A dica é que ele seja estimulante, divertido e te prenda desde a primeira página. Faça uma pré-leitura ou leitura inspecional. Comece a ler já! Apenas um. Estabeleça uma meta com data para começar e terminar. Para isso, determine quantas páginas você lerá em um dia. O primeiro passo é este. Dê musculatura ao seu cérebro!
A comunicação excelente começa de dentro para fora!