Compromisso para reduzir mortalidade infantil

Gestores da Amazônia Legal e Nordeste participam de oficina para Avaliação do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil

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Vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Osvaldo Leal, foi convidado para participar da mesa de abertura e expôs os avanços que o governo do Acre promove nessa área (Fotos: Assessoria/Sesacre)

O secretário de Estado de Saúde, Osvaldo Leal, e a gerente do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Maria Gerlívia Angelim, participaram nesta terça-feira, 23, em Brasília, da Oficina de Avaliação do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil na Amazônia Legal e Nordeste.

Por ser atualmente o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Osvaldo Leal foi convidado para participar da mesa de abertura do evento e na oportunidade expôs os avanços que o governo do Acre vem promovendo nesta área, sendo tratada como prioridade do governo Binho Marques.

Segundo o secretário, o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil é um compromisso do governo federal, juntamente com os governos estaduais e municipais, para acelerar a redução das desigualdades no Nordeste e na Amazônia Legal. A proposta é reduzir em, no mínimo, 5% ao ano a mortalidade infantil (crianças menores de um ano de idade), especialmente o componente neonatal (até 27 dias de nascido).

Durante a oficina houve uma análise do processo de implementação do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil, entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, os participantes buscaram identificar estratégias para continuidade da redução da mortalidade infantil no Nordeste e na Amazônia Legal.

“Esse projeto prevê grandes investimentos em ações para a redução da mortalidade infantil. No Acre, tivemos a reforma, reestruturação e modernização da Maternidade Bárbara Heliodora e do Hospital da Criança, na qual o governo investiu cerca de R$ 8.967.000,00 em obras e aquisição de equipamentos, concretizando o complexo materno-infantil em nosso Estado”, disse Leal.

Para o secretário, com a nova maternidade é possível reduzir cada vez mais a mortalidade infantil no Acre, uma vez que a estrutura conta com leitos de semi-intensivo materno; enfermaria do método “Mãe Canguru” e “Mãe Coruja”; UTI Pediátrica; UTI Neonatal e UCI Neonatal.

“Hoje temos uma rede de saúde com foco na melhoria da qualidade da assistência, e um dos desafios do governo do estado é continuar reduzindo os índices de mortalidade infantil e materna, isso inclui o pré-natal de qualidade, a identificação das gestações de risco, a realização de partos humanizados, o acompanhamento especializado de bebês prematuros e assistência médica até um ano de vida”, afirma Osvaldo.

Leal destacou ainda que o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProAcre) permitiu que as pessoas que vivem em áreas isoladas tenham acesso aos serviços de saúde. Com o programa, as mulheres grávidas têm acesso a consultas médicas ambulatoriais e ao pré-natal, bem como o aumento de sobrevivência de recém-nascidos com baixo peso, uma vez que terão um atendimento qualificado.

Além dos investimentos em estrutura física, o Governo do Acre, em parceria com o Governo Federal, vêm desenvolvendo ações como seminários, cursos, oficinas, dentre outros, junto aos profissionais de saúde, principalmente os que trabalham na área obstétrica e pediátrica. O objetivo é capacitar esses profissionais para garantir um atendimento humanizado à saúde da mãe e do bebê.

No Acre, os indicadores de mortalidade infantil vêm caindo desde 1999. Dados de 2000 comprovam que antes a taxa era de 32,1%, já em 2008 o índice caiu para 17,8%. “Isso comprova o compromisso do governo em melhorar a qualidade de vida dos acreanos”, finaliza o secretário.

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