Ministério Público será convidado a fazer parte do grupo para acompanhar relatórios
O governo do Acre está presente nas unidades de conservação, realizando missões integradas para combater crimes ambientais e o resultado preliminar das atividades foi apresentado pelas instituições de fiscalização e repressão nesta quinta-feira, 18, em reunião na Casa Civil. O chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, parabenizou a atuação das equipes e reafirmou o apoio do Estado, com o aval do governador Gladson Cameli, para investigar e punir ilícitos ambientais.
Em todas as florestas e no Parque Estadual Chandless, equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Acre (PMAC) estão em campo notificando, multando e conduzindo para a delegacia os infratores.
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, que preside o comitê, apresentou as necessidades de melhoria na logística para realização das operações, que foram aprovadas por unanimidade durante a reunião. Uma das prioridades é disponibilizar testes de Covid-19 para todos os integrantes das missões, além da aquisição de equipamentos e viaturas.
“No ato de criação do comitê, o governador Gladson Cameli deixou claro que quem estiver trabalhando dentro da legalidade terá total apoio do governo, cumprindo o compromisso com o agronegócio de baixas emissões. Mas ele também determinou que o que for ilícito deve ser combatido”, disse o secretário.
Ribamar Trindade parabenizou a atuação das equipes, em especial do BPA da Polícia Militar, e afirmou que as operações serão contínuas. “O governo do Acre tem compromissos internacionais com bancos e a fiscalização contra crimes ambientais vai continuar. O governador garantiu apoio e a cada missão dessas temos que mostrar a força do Estado na defesa das terras públicas”, afirmou.
O comandante do BPA, major Kleison Albuquerque, fez uma avaliação das atividades que iniciaram em maio deste ano e constatou que os crimes de invasões de terras públicas tem sido o mais recorrente durante as missões.
O Ministério Público do Acre (MPAC) tem apoiado as iniciativas do governo para conter o avanço do desmatamento nessas áreas e também a ocorrência de queimadas. O secretário Israel Milani propôs a entrada do órgão fiscalizador no comitê e o convite oficial será formalizado.
Para o presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Érico Barboza, a integração do MPAC ao comitê é fundamental, tanto para ter um apoio prévio nas operações, como para dar continuidade aos processos do ponto de vista criminal.
Mais de dez instituições do governo participam do comitê de Meio Ambiente. Além dos presentes na Casa Civil, vários integrantes participaram por meio de videoconfêrencia.