Base de sustentação de toda a política de desenvolvimento sustentável que agrega qualidade de vida, crescimento econômico e preservação ambiental, o ZEE passa por uma revisão, atualização e incorporação de novos dados e elementos, que tornam o mecanismo de gestão ainda mais eficiente e completo.
Nesta segunda-feira, 16, a Comissão Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico (CEZEE) reuniu-se pela primeira vez, no auditório da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), para discutir e iniciar o processo de revisão do ZEE, após 10 anos de implementação.
Instituída pelo governador Tião Viana e vinculada ao seu gabinete, a comissão é presidida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e conta com a participação de membros da sociedade civil, câmaras públicas Estadual e Federal, de trabalhadores, empresarial, indígenas e de pesquisas.
“É muito importante destacar que a Comissão Estadual do ZEE tem a responsabilidade de definir como vai ser realizada essa revisão, aprovar os produtos temáticos e por fim ratificar o novo documento do ZEE, que somente após esse processo vai para votação na Assembleia Legislativa, para ser transformado em uma nova lei”, explicou o secretário da Sema, Edegard de Deus.
O zoneamento é a base de sustentação para a política de desenvolvimento sustentável do governo do Estado, que há mais de 17 anos vem sendo implementada e já agrega frutos na melhoria da qualidade de vida dos acreanos e socioeconômica da região. “É do ZEE que emana toda a verticalização das ações estratégicas do governo”, salienta Átila Magalhães, chefe da Divisão de Zoneamento Ecológico-Econômico da Sema.
Para concluir o trabalho, o governo do Estado conta com a contribuição de instituições renomadas de pesquisas como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto Federal do Acre (Ifac), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac) e a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac).
Eufran Amaral, chefe da Embrapa no Acre, ressalta que, por a instituição ser uma produtora de conhecimento, acumula informações territoriais que incluem aspectos de agricultura familiar, produção empresarial e florestal, bem como em áreas indígenas.
“Todo esse conhecimento produzido pela Embrapa é importante no processo de reformulação do ZEE, que pensa o futuro do estado. Como as alternativas que podemos ter para áreas já desmatadas, de valorização da floresta e dentro das diferentes Unidades de Conservação, de forma que elas possam ter no futuro cada vez mais floresta valorizada, uso eficiente dos recursos naturais e garantia da melhoria da qualidade de vida”, enfatizou.