Em breve, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e a Polícia Penal vão ganhar reforço, já que 329 novos profissionais devem ser distribuídos em vagas para os cargos de policial penal, engenheiro civil, especialista em execução penal, psicólogo, assistente social, técnico administrativo e operacional.
O certame é organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), que ainda vai seguir com algumas etapas, como o Teste de Aptidão Física (TAF), para candidatos (sub judice), e exames psicotécnico, médico e toxicológico. Após esse processo, feito pela banca organizadora, os aprovados para o cargo de policial penal irão passar ainda pelo curso de formação na Escola do Servidor Penitenciário. Por isso, com o intuito de planejar as próximas ações, a direção da escola se reuniu, na Sede do Iapen, nesta sexta-feira, 22, com a comissão do curso de formação.
Helena Guedes, chefe da Divisão da Escola do Servidor Penitenciário, explicou que o curso de formação para policiais penais é de responsabilidade do Iapen. No entanto, é a terceira etapa do concurso, podendo ser desenvolvida somente após a conclusão das etapas anteriores feitas pela banca organizadora do certame: “Então, a gente se reuniu para finalizar a construção dos instrumentos que regulam esse curso de formação, que está previsto para acontecer logo após a segunda etapa do concurso”.
A chefe da divisão detalhou, ainda, que o curso terá 705 horas, com previsão de execução em três meses, onde os alunos vão passar por formação, tanto da parte teórica quanto da operacional. “Na parte teórica entra a questão da assistência que o Iapen presta, na parte da ressocialização, direitos humanos e todas as disciplinas que vão embasar teoricamente o aluno para as atividades que ele vai desenvolver na atividade de policial penal. E tem também as disciplinas de operação, da parte prática, que todo policial penal precisa dominar, como a questão de armamento e tiro, uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo, entre outros”, conclui Helena.