Em comemoração ao mês de março, quando se celebram os dias internacionais da Mulher e da Luta pela Eliminação da Desigualdade Racial, o Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Acre (FPEER), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) e outros órgãos, realizou na manhã desta sexta-feira, 1º, a terceira edição do Seminário de Educação em Gênero e Raça.
O evento busca sensibilizar gestores e coordenadores pedagógicos das escolas estaduais e municipais, destacando atividades que ressaltam os direitos da mulher e o combate à violência de gênero, evidenciando a necessidade da implementação das leis 10.639, 11.645, 12.288 e 11.340 e sua relação com o âmbito escolar e familiar.
Elza Lopes, coordenadora do Fórum, diz: “É preciso combater os pensamentos que incentivam retrocessos culturais e sociais. É necessária uma mudança de paradigmas na sociedade, evidenciando o papel ativo da mulher na sociedade ao mesmo tempo em que afirmamos a inclusão de todas as mulheres nas democracias vigentes”.
Durante o encontro, foram debatidos textos como “Tempo, Mulheres e Divisão Sexual do Trabalho”, de Maria Bethânia Ávila. “O Gênero na Escola”, de Raquel Guisoni, e uma apresentação de Gorete da Silva, professora da Escola Alcimar Nunes Leitão. Também foram realizadas apresentações culturais e apresentações de vídeos sobre os assuntos, como a reportagem “Quando o Amor Fugiu de Casa”, sobre mulheres vítimas da agressão doméstica.
Diretor de Ensino da Secretaria Municipal de Educação (SEME), Hildo Montezuma, explicou aos presentes que “todos os movimentos envolvendo a igualdade racial e a luta pela preservação da integridade feminina não são apenas assuntos de raça e gênero, mas uma emancipação humana para se libertar da opressão”.
Representando o secretário de Educação Daniel Zen, a diretora de Inovação da SEE, Cleide Prudêncio, agradeceu os presentes e espera que estas ações continuem sendo realizadas no Estado. “Além dessa secretaria, tivemos a participação da Universidade Federal do Acre, da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) e de outros colaboradores, mostrando a importância dessa educação preventiva.”