Com safra recorde, produção de milho e soja no Acre é a maior em 30 anos

Os números divulgados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) comprovam que o agronegócio do Acre segue batendo recordes de produtividade e se destaca cada vez mais em nível nacional. O avanço na plantação de grãos, principalmente milho e soja, consolida o estado como a nova e promissora fronteira agrícola do país.

Produção de soja e milho no Acre bateu recorde de produtividade. Foto: Marcos Vicentti/Secom

De acordo com a publicação Agropecuária Brasileira – Evolução, Resiliência e Oportunidades, editada pelo instituto, as safras de milho e soja são as maiores dos últimos 30 anos. O volume saltou de 61,3 mil toneladas no início da década de 1990 para 178,6 mil toneladas em 2022. A área plantada é estimada em 11,9 mil hectares.

Com terras férteis e planas, clima propício e apoio governamental, a plantação de grãos está em franco crescimento no Acre. A maioria dos campos de milho e soja concentram-se às margens da rodovia BR-317, a Estrada do Pacífico, na região dos vales do Baixo e Alto Acre. Somente a sojicultura cresceu 7.000% entre os anos de 2012 e 2022.

Nos últimos anos, campos de soja e milho estão em franco crescimento no Acre. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Alavancar o setor agrícola é prioridade do governador Gladson Cameli. A atual gestão estadual tem realizado grandes investimentos no campo, assegurando a segurança necessária para que o agricultor trabalhe e a produção seja escoada.

“Sempre acreditei no potencial do agronegócio para nos ajudar a mudar a realidade econômica do estado. Desde 2019, o governo tem investido na abertura e recuperação de ramais, dado apoio técnico aos nossos produtores, disponibilizado maquinário pesado e procurado oferecer as condições necessárias para impulsionar a zona rural”, enfatiza o governante.

Gestão do governador Gladson Cameli tem realizado importantes investimentos para impulsionar o desenvolvimento da zona rural. Foto: Odair Leal/Secom

O estudo coloca ainda Assis Brasil, município de fronteira com o Peru e a Bolívia, na rota do desenvolvimento, devido à expansão logística do corredor rodoviário bioceânico. A localização estratégica, sendo utilizada como porta de entrada e saída de mercadorias, é apontada como fator fundamental para o crescimento da cidade.

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