Com humanização, Saúde reduz o tempo de espera para cirurgias no Pronto-Socorro

Um dos direitos básicos garantidos ao cidadão, pela Constituição de 1988, é a saúde. Desta forma, o  empenho desde o início da nova gestão do Estado é fazer com que a saúde funcione de maneira humanitária e com qualidade.

Devido ao comprometimento da nova gestão da Secretaria de Estado de Saúde do Acre, que empenhou-se em organizar as escalas dos plantões médicos, especialmente dos ortopedistas, em 2019 foram realizadas cerca de 300 cirurgias por mês.

“No mês de agosto foram realizadas 330 cirurgias, aproximadamente. Nesse mês de setembro nós já temos mais de 200 cirurgias realizadas, entre ortopédicas e cirurgias em geral. Geralmente nós realizamos em torno de 300 cirurgias por mês”, disse o gerente geral do Pronto-Socorro, Areski Peniche.

Cirurgias ortopédicas são as mais constantes no Pronto-Socorro de Rio Branco Foto: Odair Leal

Ele explica que durante o verão amazônico costuma ocorrer o aumento de cirurgias ortopédicas, tendo em vista que chove menos e as pessoas se arriscam mais.

“As pessoas se expõem mais, chove menos, tem muita derrubada. As pessoas andam mais de motocicleta, se acidentam mais. Elas têm uma tendência inversamente proporcional às questões relacionadas à violência urbana. Por isso as cirurgias ortopédicas tendem a aumentar, enquanto as cirurgias gerais mantêm um padrão estável”, explicou Peniche.

O Pronto-Socorro conta em seu quadro funcional com 19 ortopedistas, divididos por escalas. A reorganização do ambiente hospitalar para melhor atender os pacientes de urgência se deve também ao fato de se contar com uma sala disponibilizada pela Fundação Hospital do Acre para atender quem necessita de cirurgias não urgentes.

“O que a gente tem feito é retirar os pacientes que precisam ser reabordados ou retirados, para serem atendidos lá na Fundhacre. A partir de outubro, os pacientes que estão na fila de espera do ambulatório, já vão começar a ser atendidos também por lá”, acrescentou o gerente geral do Pronto-Socorro.

O hospital passou por reorganização do ambiente para melhor atender aos pacientes Foto: Odair Leal.

Escápula quebrada

Entre os pacientes pós-cirúrgicos, Feliciano Souza Lima, 33 anos, conta que sofreu um acidente enquanto realizava a entrega de 15 toneladas de sal em um dos ramais de Rio Branco. O caminhão tombou e acabou prendendo o dele.

“Eu quebrei uma pontinha da pá (escápula), duas costelas e a bacia. Ocorreu tudo bem no atendimento que tive, graças a Deus. Fui bem atendido, não tenho do que reclamar. Agora eu já estou sendo transferido para poder fazer uma outra cirurgia”, disse o paciente.

Feliciano Souza elogiou o atendimento recebido. – Foto: Odair Leal

A organização das escalas no Pronto-Socorro e a sala disponibilizada pela Fundhacre garantem agilidade no fluxo de atendimento aos pacientes, contribuindo para que contem com um atendimento humanizado, sem esperar horas para que suas dores tenham fim.

 

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