Governo do Acre se prepara para forte período de estiagem e lança campanha contra as queimadas
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 O governo do Estado inaugurou a chamada Unidade de Situação de Eventos Extremos, situada na sede do Corpo de Bombeiros Militar, na Estrada do Amapá |
O governo do Estado acaba de inaugurar a chamada Unidade de Situação de Eventos Extremos, situada na sede do Corpo de Bombeiros Militar, na Estrada do Amapá. A central monitorará as incidências e focos de queimadas no Acre e fomentará as ações preventivas necessárias, em concordância com as estratégias traçadas pela Comissão Estadual de Riscos Ambientais (CEGdRA), sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente.
A comissão está formada desde 2008 e envolve parcerias com diversas instituições, tendo como objetivos principais ações voltadas para prevenção, controle e mitigação de impactos provenientes de desmatamentos, secas e queimadas, além de enchentes, acidentes com produtos químicos e qualquer ação humana que, em conjunção com as mudanças climáticas globais, possam causar danos ao meio ambiente e à população.
Baseados em estudos comparativos, o que se espera para setembro é um período de secas bastante rígido, com temperaturas elevadas, o que facilitará muito a incidência de focos de incêndio incontrolável nas florestas e propriedades. Apesar do índice de queimadas ter diminuído em relação aos anos críticos de 2005 e 2010, o planeta passa por um período de mudanças climáticas extremas, tornando a situação atual mais delicada e perigosa do que anteriormente.
O nível do Rio Acre tornou a descer para 1,76 metros, ainda neste mês de agosto, sendo que no período mais crítico – esperado para o próximo mês – essa tendência tende a ficar ainda mais comprometedora. As queimadas urbanas também preocupam, dada a emissão de fumaça tóxica e o acúmulo das mesmas, tornando o ar das cidades irrespirável.
Para fazer frente ao desafio de manter nossas florestas livres do fogo e as cidades da fumaça, a CEGdRA está lançando a campanha “Com Fogo não se Brinca!”, elencando ações preventivas necessárias, que vão desde campanhas de esclarecimento massivas na mídia, bem como a fiscalização de propriedades e a disponibilização em grande escala de informações técnicas simples para que roçados sejam feitos sem uso do fogo, usando para isso instituições parceiras.Apesar do quadro crítico, espera-se que essa campanha, aliada às ações efetivas incorporadas à população, possam mitigar os efeitos danosos esperados.
