Uma edição especial do Festival Pachamama – Cinema de Fronteira, ocorreu nesta sexta-feira, 18, na Escola de Gastronomia e Hospitalidade Miriam Assis Felício, na Cidade do Povo. O projeto promoveu cinema ao ar livre e gratuito.
“Essa é a primeira vez que eu participo de um cinema. É muito bom, muito interessante ter algo cultural para fazermos aqui, principalmente a noite”, destacou a moradora da Cidade do Povo, Amy dos Santos.
Na programação foram exibidos curtas metragens filmados no Acre, como Centelha, do diretor Renato Vallone, que tem como protagonista o ator acreano Cleber Barros. Também, o curta “Correria”, do cineasta acreano Silvio Margarido. Ainda na programação destaca-se a animação “Soletude”, do Amapá, o curta “A BArca”, de Maceió, do cineasta Nilton Rezende, inspirado em um conto de Lygia Fagundes Telles e “Sabá”, de Sérgio de Carvalho, sobre o companheiro de Chico Mendes, Sabá Marinho.
“Trouxemos o festival para a escola para atrair a comunidade para as questões culturais, em específico ao cinema. Ficamos muito felizes com público”, ressaltou o coordenador da Escola de Gastronomia e Hospitalidade, Márcio Aguiar.
O XI Festival Pachamama – Cinema de Fronteira foi um dos projetos selecionados pela Lei Emergencial de Cultura Aldir Blanc, por meio da Fundação Elias Mansour.
“Algo que me marcou logo que cheguei aqui foi a fala de uma das crianças perguntando se isso aqui era o cinema. E isso faz valer a pena e assim fortalecer as ações que já existem nas comunidades. Essa edição do festival está levando as produções nos bairros mais vulneráveis”, disse o diretor do festival, Sérgio de Carvalho.
O evento teve apoio cultural da Escola de Gastronomia da Cidade do Povo e Fundação de Cultura Elias Mansour. A sessão teve um limite de público de 50 pessoas e atingiu aproximadamente 30 pessoas. Foi obrigatório o distanciamento social e o uso de máscaras.