Cineasta acreano estreia documentário sobre a alfabetização de idoso

O cineasta Adalberto Queiroz fará o lançamento da obra “Osvaldo Moura de Oliveira – Rompendo Barreiras e Fronteiras”,  nesta quarta-feira, 27, às 19h30, no auditório da Biblioteca da Floresta. A programação faz parte do 10º Festival Acreano de Vídeo, que celebra os 40 anos do cinema no Estado. Com entrada franca, a realização é da Fundação Elias Mansour (FEM) e da Associação Acreana de Cinema (Asacine), com apoio da prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB).

 

O cineasta Adalberto Queiroz fará o lançamento da obra “Osvaldo Moura de Oliveira – Rompendo Barreiras e Fronteiras” nesta quarta-feira, 27, às 19h30, na Biblioteca da Floresta (Foto: Val Fernandes)

O cineasta Adalberto Queiroz fará o lançamento da obra “Osvaldo Moura de Oliveira – Rompendo Barreiras e Fronteiras”, nesta quarta-feira, 27, às 19h30, na Biblioteca da Floresta (Foto: Val Fernandes)

 

O documentário registra um momento importante na vida de Osvaldo Moura, na época com 92 anos, quando decidiu, usando o dito popular, de que nunca é tarde para aprender. Em 2010, o Serviço Social do Comércio (Sesc), em Brasileia, o recebeu com a delicada missão de promover a sua alfabetização. Através de um amigo, o cineasta soube do fato e na hora já teve a certeza de que essa história merecia ser eternizada e, claro, contada para o grande público.

“Enquanto muitos jovens não valorizam o ensino, descobrimos um senhor, já na faixa etária da melhor idade, que teve a força de vontade de aprender. A gente achou que valeria a pena apresentar esse grande exemplo”, conta o cineasta. Natural do Ceará, em Fortaleza, seu Osvaldo chegou à Amazônia para servir como Soldado da Borracha. Depois de 60 anos vivendo nos seringais do Brasil e da Bolívia, local onde constituiu família e reside atualmente, na cidade de Cobija, ele mostra que os sonhos realmente não precisam envelhecer.

Inclusive, a sua presença está confirmada para a estreia do filme. O público conhecerá os colegas de classe, que incluem adolescentes e idosos, a família e os amigos. A esposa, diga-se de passagem, se aposentou no ofício de professora e alguns dos filhos do casal se graduaram em medicina e direito. A produção de “Osvaldo Moura de Oliveira – Rompendo Barreiras e Fronteiras” ocorreu em parceria com a Asacine e o Sesc e ainda teve o apoio institucional da FEM.

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