“Só através da conscientização podemos acabar com a violência” era a frase inscrita na faixa da Escola Josué Fernandes, localizada no Recanto dos Buritis, em Rio Branco. Os alunos dessa instituição e de outras participaram, no fim de tarde desta sexta-feira, 11, da Cicleata Contra a Violência Doméstica e Familiar, promovida pela Vara de Violência Doméstica e Familiar de Rio Branco e apoiada pelo governo do Acre. O evento é a abertura oficial de uma campanha em torno do tema, lançada pelo Poder Judiciário, que se desdobrará ao longo do ano.
A cicleata saiu da Rua Benjamim Constant, no Centro, em direção ao Segundo Distrito, e retornou ao local de origem. Aberto ao público em geral, o evento teve a participação predominante de estudantes de escolas estaduais e servidores do Poder Judiciário. Aluna da Escola Terezinha Miguéis, do Segundo Distrito, a menina Vitória de Castro, 13 anos, declarou: “Participo porque combater a violência contra a mulher é uma causa boa”.
Dentro da campanha, uma das ações que já vêm se desenvolvendo desde março são palestras em escolas das regiões da capital onde há maior concentração de episódios de violência doméstica e familiar. O público, composto por educadores, pais e alunos, veem abordadas questões como o ambiente cultural da violência e a legislação em vigor.
Ainda estão previstos, para os alunos das escolas em questão, concursos de redação e de frases que abordem o assunto da violência. “Estamos preparando uma conferência sobre violência doméstica e familiar para novembro, quando deverão ser premiados os alunos vencedores do concurso”, adianta Olívia Ribeira, juíza titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar de Rio Branco.
A primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, afirmou, durante o evento: “Iniciativas como esta fazem com que as pessoas reflitam e consigam dimensionar as proporções da violência doméstica. É uma ação preventiva e corretiva”.
{xtypo_rounded2}Violência familiar e violência doméstica – qual a diferença?
Violência familiar é cometida por membros da família da vítima, sejam consanguíneos ou não. Violência doméstica é cometida dentro do ambiente doméstico, por pessoas do convívio da vítima que não sejam seus parentes.{/xtypo_rounded2}