Objetivo é desmistificar o trabalho do ator, deixando acessíveis aos participantes as técnicas e treinamentos utilizadas pelo grupo
A CIA São Jorge de Variedades, grupo de São Paulo em temporada por quatro cidades do país, entre elas Rio Branco e Porto Acre, realiza a oficina “Desmistificando o Trabalho do Ator”, direcionado a atores e não- atores. A CIA São Jorge apresentará também o espetáculo “Quem não sabe mais quem é, o que é, e onde está, precisa se mexer”, com direção de Georgette Fadel.
As oficinas, com o número de participantes de vinte pessoas por turma e carga horária de quatro horas, têm como foco desmistificar o trabalho do ator, deixando acessíveis aos participantes as técnicas e treinamentos utilizadas pelo grupo para realização de suas obras teatrais.
O conteúdo pedagógico-teatral tem a proposta de caráter da supremacia do coletivo em relação ao indivíduo, ao mesmo tempo respeito ao outro e suas particularidades. Envolve o aquecimento corporal, alongamento, massagem, aquecimento vocal, bem técnico ministrado por integrantes da CIA São Jorge; campo de visão, jogo com regras pré-estabelecidas que visam a ampliação do imaginário junto com a construção de movimentos e imagens coletivas.
Além do Jogo de bambu – treinamento realizado há mais de dez anos pelo grupo -, a oficina inclui também as canções e músicas do universo folclórico e popular brasileiros. Para inscrição, o candidato deve encaminhar e-mail para a ciasaojorge@gmail.com contendo seus dados pessoais (nome completo, contato telefônico, e-mail e idade) e enviar um currículo resumido com uma página no máximo.
A confirmação da vaga na oficina será comunicada ao solicitante pela Cia São Jorge através de e-mail ou contato telefônico. A Cia. São Jorge de Variedades é patrocinada pela Petrobras, e a temporada no Acre conta com o apoio do governo do Estado.
Sobre a CIA São Jorge
Projeto coletivo criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, o grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, utilizando artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apoia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.
Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, foi montado Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com outros grupos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Nesse ano, encena Biedermann e Os Incendiários, de Max Frisch.
{xtypo_rounded2}Oficinas em Rio Branco
Turma 1 – 20 pessoas, dia 18 de maio, das 18h às 22h
Local: Cine Teatro Recreio, Rua Eduardo Asmar, 1.309, Segundo Distrito, Rio Branco – Acre
Turma 2 – 20 pessoas, dia 19 de maio, das 18h às 22h
Local: Cine Teatro Recreio, Rua Eduardo Asmar, 1.309, Segundo Distrito, Rio Branco – Acre Informações: Usina de Arte – FEM – (68) 3229-6892 {/xtypo_rounded2}