Cia Garatuja apresenta A Saga de Yo Bá no Cine Teatro Recreio

A Cia de Teatro Garatuja apresenta neste sábado, 2, às 21 horas, no Cine Teatro Recreio, o espetáculo A saga de Yo Bá (Cedida)

A Cia de Teatro Garatuja apresenta neste sábado, 2, às 21 horas, no Cine Teatro Recreio, o espetáculo A saga de Yo Bá (Cedida)

A Cia de Teatro Garatuja apresenta neste sábado, 2, às 21 horas, no Cine Teatro Recreio, o espetáculo A saga de Yo Bá baseado na mitologia dos índios Kaxinawá sobre o surgimento da ayahuasca, bebida psicoativa conhecida popularmente como daime.

A produção é parte do projeto de comemoração dos 22 anos do grupo e tem como parceira a Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour. O trabalho mistura as linguagens da dança e do teatro em uma performance peculiar que busca refletir a construção identitária da cultura da ayahuasca desde sua utilização pelos povos indígenas até os usos atuais nas comunidades urbanas daimistas.

O enredo narra a fantástica estória Yo Bá Nawa Tarani, um índio que foi “encantado” e passou a viver em um mundo extraordinário. A lenda conta que Yo Bá se afasta dos arredores sua aldeia para fazer um passeio matinal quando ao brincar às margens de um lago à sombra do jenipapeiro é surpreendido por belas moças que o “encantam” e o levam para o fundo do lago.

Lá o rapaz aprende a tomar ayahuasca e descobre os segredos dos “povos das águas profundas”. Para sua surpresa percebe que todos são cobras jiboias. Com o passar do tempo Tarani sente falta da família e retorna a sua gente levando consigo os conhecimentos dos seres encantados do fundo do lago.

De acordo com Jocilene Barroso, produtora da Cia, a peça, além de fazer parte da comemoração dos 22 anos do grupo, representa o início de uma longa pesquisa que procura discutir a construção da cultura da ayahuasca. Para tanto o elenco realiza visitas frequentes em diversas aldeias, seringais e comunidades daimistas, tendo em foco suas performances rituais, sejam elas religiosas ou seculares. A intenção é refletir sobre identidade do povo do Acre, enfocando a ayahuasca como herança cultural.

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