Chef Teresa Corção visita o Acre para ajudar a promover a gastronomia regional no país

A chef de cozinha de renome internacional Teresa Corçãom também presidente do Instituto Maniva, entidade sem fins lucrativos que utiliza a gastronomia brasileira como ferramenta de transformação social e ambiental, está no Acre desde terça-feira, 25, para uma visita dedicada a conhecer a cadeia produtiva da farinha de mandioca no Estado. Na manhã desta quarta, Teresa se reuniu com representantes do governo estadual para conhecer as políticas públicas voltadas para essa produção e compartilhar suas experiências de trabalho na valorização da comida regional.

Chef Teresa Corção (centro) vem compartilhar sua experiência na valorização da comida regional (Foto: Angela Peres/Secom)

Chef Teresa Corção (C) vem compartilhar sua experiência na valorização da comida regional (Foto: Angela Peres/Secom)

Teresa é dona do restaurante “O Navegador”, no Rio de Janeiro. Ela foi responsável por uma forte empreitada de sucesso em levar a diversidade da comida regional do Pará para os grandes centros do país, mudando a vida de muita gente na área da produção rural e artesanal. Agora no Acre, a convite do Banco Mundial, além de conhecer a cadeia da farinha de mandioca no Estado, sua especialidade, dará ideias de como aumentar a produção e levar a farinha acreana e outros produtos da região para todo o Brasil.

“Minha especialidade é a farinha de mandioca. Eu vim aqui pra conhecer um pouco daquilo que é produzido no Acre, dos pratos, e já estou encantada. Conheci algumas maravilhas como o peixe no leite da castanha, e o Brasil precisa conhecer isso também”, conta Teresa. E conclui: “Já percebi que o acreano é um povo muito orgulhoso da sua história, das suas raízes, isso é raro no Brasil e é maravilhoso”.

O secretário de Pequenos Negócios, José Reis, foi um dos presentes à reunião e partilhou algumas histórias sobre a tentativa de incrementar a renda das pessoas mais simples através da valorização de cadeias produtivas, como a da mandioca. Do encontro, o objetivo é que novas maneiras de trabalhar esse mercado no Acre sejam encontradas, abrindo caminhos para os produtos regionais.

A representante do Banco Mundial no Acre ao encontro, Adriana Moreira, disse que o Acre trabalha muito na área de produção rural. “Então para nós, do Banco Mundial, é um prazer proporcionar esta reunião e pensar em maneiras de agregar valor aos produtos e promover descobertas por meio desses ingredientes acreanos”, disse.

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Instituto Maniva e Ecochefes

O Instituto Maniva atua em três áreas: cultura, educação e agricultura. E utiliza a mandioca como o elo para integrar jovens, crianças, cozinheiros, produtores da agricultura familiar e consumidores ao percurso do alimento, desde a terra ao prato. Já os “ecochefs” são uma rede formada por chefs de prestígio do Rio de Janeiro, que atuam em projetos educacionais e ambientais, promovendo a identidade culinária brasileira. A rede incentiva a apreciação dos alimentos saudáveis de forma abrangente e promove o respeito à cadeia alimentar produtiva do campo à mesa.{/xtypo_rounded2}

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