Ao longo desta semana entidades e representantes da sociedade civil estarão reunidos para participar da Semana Estadual de Direitos Humanos. O evento foi aberto oficialmente durante solenidade realizada na manhã desta segunda-feira, 10, no Teatro Plácido de Castro e contou com a presença do governador em exercício, César Messias; secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, e ainda, líderes de entidades ligadas à defesa dos direitos humanos.
Na abertura do evento César Messias assinou o documento que sanciona a lei que cria o Comitê da Promoção da Igualdade Racial. Nilson Mourão ressaltou que este ano o evento acontece em respeito à memória dos 64 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
César Messias pontuou que a semana tem papel fundamental para a reafirmação da importância das políticas de Direitos Humanos. “A qualidade das pessoas que atuam nos Direitos Humanos no Acre é que faz a diferença”, disse.
O governador lamentou que a atuação das entidades que atuam neste setor ainda sofra discriminação e tenha, por parte da sociedade, uma interpretação equivocada. “Ainda há quem diga que Direitos Humanos atue apenas para defender o que eles chama de bandidos. As pessoas esquecem que o Direitos Humanos atuam na defesa dos direitos de qualquer cidadão em muitos momentos em que esse direito tenta ser tirado”, comentou o governador em exercício.
Premiadas iniciativas de defesa dos Direitos Humanos
Na solenidade, personalidades que atuam no combate a discriminação foram premiadas. Entre os premiados está a Associação dos Homossexuais do Acre (Ahac) que foi representada pelo presidente, Germano Marino, e por membros da diretoria da entidade, o advogado Moisés Alencastro e a jornalista Rose Farias.
Germano Marino ressaltou que a Ahac foi fundada há dez anos e surgiu diante de uma forte onda de discriminação a travestis. Outra premiada foi a professora Almerinda Cunha, presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial. O reconhecimento foi por sua atuação da defesa dos direitos da igualdade entre pessoas.