Centro Dia e Diretoria de Humanização oferecem programação especial para os idosos

Dona Cleonice Gadelha, 69, fez amigos e melhorou a saúde, ao longo dos dez anos que frequenta o Centro (Foto: Asscom Seds)

Dona Cleonice Gadelha, 69, fez amigos e melhorou a saúde, ao longo dos dez anos que frequenta o Centro (Foto: Asscom Seds)

Na última sexta-feira de cada mês, a coordenação do Centro Dia para Idosos, ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), realiza o encontro entre os grupos de convivência que frequentam o Centro. Na manhã desta sexta-feira, 26, as atividades se iniciaram com um café da manhã, seguido de uma programação bem diversificada.

Atividades de saúde, dança, lazer, música e bingo rechearam a manhã de confraternização entre os amigos, que encontram nesse ambiente um jeito de envelhecer mais ativo e saudável. “O objetivo do nosso encontro é o fortalecimento dos vínculos, é o momento em que todos se encontram e colocam as conversas em dia. A diretoria de Humanização da Gestão Pública da Fundação de Cultura Elias Mansour (Fem) é nossa parceira e trouxe também o seu grupo de convivência”, ressalta a coordenadora do Centro Dia, Yolanda Camolez .

Saúde e bem-estar

Os grupos de convivência são espaços de promoção da saúde e do bem-estar daqueles que já passaram dos 60 anos. “Eu cheguei aqui muito deprimida e doente, doente e sozinha, pois eu não falava praninguém. Com pouco tempo que passei a frequentar o Centro, já comecei a sentir melhoras. Me dou com todo mundo, e só sinto falta de termos mais encontros como este”, comenta a senhora Cleonice Gadelha, 69, frequentadora do Centro Dia há 10 anos.

Oscar Farias, 85, frequenta o Centro Dia há 12 anos (Foto: Asscom Seds)

Oscar Farias, 85, frequenta o Centro Dia há 12 anos (Foto: Asscom Seds)

Vale ressaltar, que os grupos de convivência de idosos vão de encontro à promoção de um envelhecimento ativo, com o objetivo de preservar as capacidades e o potencial de desenvolvimento do indivíduo idoso. Prova disso é dada pelo senhor Oscar Farias, 85, que conheceu esse trabalho há 12 anos, a convite de um amigo. “Aqui é muito bom, as pessoas sabem se expressar com a gente, sabem o que a gente precisa”.

A assistente social Regilda Mesquita, da Diretoria de Humanização, comenta que Rio Branco conta hoje com sete grupos de convivência, incluindo um grupo de apoio aos servidores públicos que estão em fase de aposentadoria, para orientá-los nesse processo de transição para um novo momento de vida, depois de tantos anos de trabalho e contribuição, para o desenvolvimento do nosso Estado.

“Nós temos essa programação itinerante, justamente para proporcionar a socialização de pessoas com idades e realidades diferentes, que no entanto, possuem as mesmas necessidades, desejos e angústias. Envelhecimento não é sinônimo de isolamento”, ressalta Regilda.

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