Centro de Atendimento a Pessoas com Deficiência Visual celebra Dia da Consciência Negra com atividade inclusiva e degustação de culinária afro-brasileira

A Secretaria de Estado de Educação e Cultura, por meio do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual do Acre (CAP/AC), promoveu na manhã desta terça-feira, 19, em sua sede em Rio Branco, uma atividade especial em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O evento destacou a inclusão e a acessibilidade por meio de uma programação com degustação de pratos típicos da culinária afro-brasileira.

CAP/AC realiza atividade especial em alusão ao Dia da Consciência Negra. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A abertura contou com uma apresentação sobre o tema Consciência Negra no Brasil, incluindo um vídeo do escritor e criador de conteúdo Alê Garcia. A historiadora e revisora de braile do CAP/AC, professora Uda Veloso, também trouxe uma fala motivadora, enquanto a professora Kelly Cunha recomendou duas obras: Coragem Não Tem Cor, que aborda temas como racismo, e Longe dos Olhos, um romance que trata de questões como racismo, deficiência visual e estereótipos.

No hall da instituição, os participantes puderam apreciar pratos tradicionais da culinária afro-brasileira, como caruru, moqueca de peixe, bobó de camarão, vatapá, feijoada, cuscuz, mungunzá, pamonha e cocada. Cada prato foi acompanhado de cartazes explicativos com letras grandes e figuras ampliadas, para pessoas com baixa visão, e textos em braile para deficientes visuais, garantindo acessibilidade a todos.

Professora Kelly Cunha recomendou obras que tratam de questões como racismo. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A coordenadora do CAP/AC, Cristina Nogueira, ressaltou a importância da atividade: “É a primeira vez que realizamos uma ação como essa, em alusão ao Dia da Consciência Negra, mas queremos que seja a primeira de muitas. Nosso objetivo é realizar eventos inclusivos, que valorizem a cultura e atendam a toda a comunidade de pessoas com deficiência visual. Trabalhamos com alunos incluídos em escolas e também com aqueles que já concluíram os estudos, oferecendo reabilitação e apoio”.

Linycker Ranniê tem baixa visão e ajuda professores durante aulas no CAP. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O estudante Linycker Ranniê Sales, de 17 anos, que frequenta o CAP desde os 5 meses de idade, destacou a relevância do evento: “É uma atividade excelente, tanto para os alunos quanto para mim, que ajudo os professores. É muito importante ensinar o respeito, tanto às pessoas com deficiência visual quanto às pessoas negras. Essa atividade que apresenta as comidas é muito interessante”.

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