Central de Cooperativas do Juruá recebe capacitação para gerir os negócios

Governo investe cerca de R$ 2 milhões nas cadeias produtivas do feijão e da farinha

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Na continuidade do processo de investimentos nas cadeias produtivas da farinha e do feijão, o governo promove em Cruzeiro do Sul a capacitação de produtores e cooperativados ligados à Central de Cooperativas do Juruá (Foto: Onofre Brito)

Na continuidade do processo de investimentos nas cadeias produtivas da farinha e do feijão, o governo promove em Cruzeiro do Sul a capacitação de produtores e cooperativados ligados à Central de Cooperativas do Juruá. Segundo o diretor de indústria da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo (Sedict), Anderson Mariano, a capacitação refere-se às ações direcionadas ao mercado, a importância da organização em cooperativa e ainda a conscientização de que o cooperativismo é uma alternativa viável para o negócio. “Pensamos em integração. A participação comunitária, com vínculo ao mercado e com apoio do governo pode viabilizar os negócios”, disse.

Em abril, três cooperativas se uniram e formaram a Central de Cooperativas do Juruá, após reuniões entre representantes das cooperativas e de agentes do governo. Fazem parte da Central, a Cooperativa Agrícola Mista dos Produtores Rurais de Cruzeiro do Sul (Camprucsul), a Cooperfarinha, de Cruzeiro do Sul e a Coopersonhos, de Marechal Thaumaturgo.

O secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Edvaldo Magalhães, informa que o governo do Estado está investindo cerca de R$ 2 milhões nas cadeias produtivas do feijão e farinha e na estruturação da Central. Dentre os investimentos estão: um galpão em Marechal Thaumaturgo, Juntamente com o maquinário de limpeza e ensacamento para os produtores de feijão, no valor de R$ 700 mil, além de R$ 300 mil em créditos para a Central comprar o feijão. Em Cruzeiro do Sul, o programa do governo vai investir mais R$ 1 milhão que também abrange a reforma da sede da Central (onde hoje funciona a Camprucsul); recuperação de uma parte do armazém da Cageacre que foi doado para a Central, bem como do maquinário lá existente. Ainda serão adquiridos dois caminhões e diversos outros equipamentos como mobiliário, sacos, itens de segurança, etc.

Segundo Magalhães, o cooperativismo cria uma oportunidade de inclusão social na comercialização e na condução dos negócios. “É uma grande oportunidade de se agregar valor e melhorara renda dos produtores, dos cooperativados, mas para isso é preciso uma boa gestão. É fundamental que as pessoas sejam capazes de juntar e mobilizar contingentes de trabalhadores, mas também de gerenciar os negócios. A capacidade política de mobilização e o gerenciamento do negócio é preciso para que a gente dê um salto de qualidade”.

O presidente da Central de Cooperativas, Germano da Silva Gomes, considerou muito boa a decisão do governo em investir nas cadeias produtivas e na capacitação dos produtores: “É muito bom o governo ter colocado estes recursos à disposição da Central. É bom também que nós tenhamos capacitação sobre a administração dos negócios, pois, as coisas não são tão simples como algumas pessoas pensam”.

A Cooperacre – que é a cooperativa mais organizada do Estado – com um volume de negócios expressivo, também participa do encontro, em produtiva troca de experiências que ajuda a fortalecera Central do Juruá.

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