Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas do Acre (Seop) nas cidades atingidas pela alagação, centenas de imóveis sofreram danos na sua estrutura. Somente em Brasileia, 69 casas apresentam risco iminente de desabamento.
Além dos imóveis, o levantamento incluiu ruas e avenidas que foram inundadas. Segundo Leonardo Neder, titular da Seop, os estragos em Brasileia só não foram maiores por causa da obra de contenção da margem do Rio Acre, que está sendo executada pelo governo do Estado. “Identificamos que a obra foi de fundamental importância para a conservação do Hospital Regional, do Parque Centenário e Comércios no entorno”, disse.
Em Epitaciolândia e Xapuri, os técnicos da Seop avaliaram quase 200 imóveis, entre estabelecimentos comerciais, residências e prédios públicos. Segundo os laudos, cerca de 80% estão com problemas estruturais.
Já em Rio Branco, os trabalhos de vistorias se iniciaram segunda-feira, 9, e estão sendo realizados em parceria com a prefeitura, Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e Departamento Estadual de Estrada de Rodagem do Acre (Deracre).
