O Centro de Formação e Tecnologia da Floresta (Ceflora) encerrou nesta quinta-feira, 17, o curso de doces e conservas para alunos da Educação para Jovens e Adultos (EJA) do 5º ao 9º ano, oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O eixo de educação profissionalizante faz parte da grade curricular do curso ministrado pelo Instituto Dom Moacyr, por meio do Ceflora, em parceria com a Secretaria de Educação.
A qualificação, que teve 200 horas, oferece os equipamentos e o material de consumo. A mediadora do curso vai atribuir um conceito a cada um dos participantes que será anexado ao seu histórico escolar. No final, quando eles forem receber a certificação na escola de ensino regular na modalidade EJA, esse curso vai estar em seus currículos. Importante lembrar que os alunos do EJA que concluem o ensino fundamental, para se matricular no ensino médio têm que ter em seu histórico esta disciplina profissionalizante a disciplina Formação para o Mundo do Trabalho (FMT).
Segundo Maria Cirlene Silva, coordenadora administrativa do Ceflora, com o certificado os alunos podem montar seu próprio negócio, juntar-se em cooperativa ou trabalhar individualmente.
O Ceflora já aplicou diversas modalidades de cursos para alunos do EJA, como o de frentista e auxiliar de arquivo. No momento está sendo realizado também o curso de panificação. O Ceflora tem uma variedade de cursos – salgadeiro, recepcionista, operador de informática -, e os próprios alunos escolhem o que desejam fazer.
A mediadora do curso, Maria Luíza Secundes, disse que ensinou os alunos a fazer doces, sucos, bolos e conservas aproveitando as frutas da região. Ela já trabalha no ramo há dez anos e aprendeu alguns segredos, como, por exemplo, fazer doce com a casca do maracujá ou aproveitar em bolos a carambola, fruta comum na região e que não é bem aproveitada.
A estudante Selmara Alves já trabalhava fazendo trufas e considerou uma ótima experiência o curso de doces e conservas. “Acho que com esse curso podemos montar nosso próprio negócio. Foi uma boa experiência”, analisou.