Carta da Amazônia traz proposta apresentada pelo Acre e será entregue à ONU na Rio+20

O secretário de Meio Ambiente do Acre explicou que a carta contém cinco diretrizes (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Secretário de Meio Ambiente do Acre explicou que a carta contém cinco diretrizes (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Uma das principais propostas da Carta da Amazônia, apresentada no encontro de secretários e gestores de meio ambiente de estados e municípios da Amazônia Legal, foi uma indicação acreana, feita pelo governador Tião Viana durante os fóruns de governadores da Amazônia. O Conselho de Desenvolvimento Sustentável faz parte dos cinco princípios que formam o documento.

Pela primeira vez secretários de meio ambiente dos nove estados da Amazônia Legal se reuniram para discutir uma agenda em comum para o desenvolvimento sustentável. O encontro, que faz parte da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, discutiu e referendou a Carta da Amazônia, um documento com mais de 80 páginas que traz diretrizes para desenvolver de forma sustentável a região e contempla saúde, educação, produção, energia e outros temas.

No evento foram apresentadas e debatidas as propostas e recomendações formuladas pelos estados, com a participação da sociedade civil. “De tão densa, tão bem formulada, a Carta da Amazônia está sendo chamada de pacto, que expressa as necessidade da Amazônia, com pontos importantes que precisam ser trabalhados para o desenvolvimento da região. A Amazônia é muito diversa, não pode ser tratada da mesma forma”, disse o secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus.

O secretário de Meio Ambiente do Acre explicou que a carta contém cinco diretrizes. Além da criação do conselho de desenvolvimento sustentável, que foi uma proposta apresentada pelo Acre durante os fóruns de governadores que antecederam a Rio+20, a carta também propõe que políticas voltadas para a Amazônia partam da região e sejam discutidas também com a participação da sociedade organizada. “A ideia é que o desenvolvimento da Amazônia seja pensado na Amazônia, que é onde as políticas serão executadas. A região tem uma diversidade muito grande, que precisa ser respeitada”, explicou.

O encontro, que aconteceu no Parque dos Atletas, foi promovido pelas Associações que congregam os órgãos públicos de meio ambiente dos estados e municípios brasileiros (Abema e Anamma, respectivamente). A carta será entregue no dia 21 no evento oficial da Organização das Nações Unidas (ONU), pelos governadores da Amazônia.

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