![Tião Viana e Marlúcia Cândida participam do Carnaval Solidário (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2014/02/APS_4621-580x386.jpg)
Fantasiados, mascarados ou vestidos com roupas coloridas, muitos brincantes aproveitaram bem a noite do Carnaval Solidário, realizado pelo Acre Solidário.
Um dos grupos mais animados era “As poderosas dos Anos Dourados”. O grupo formado, basicamente, por senhoras que participam há muitos anos do Carnaval, foi o primeiro a chegar. Todas estavam com roupa personalizada, além de flores no cabelo e máscara.
![Nabiha Bestene – uma das “Poderosas dos Anos Dourados” (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2014/02/APS_4576-300x199.jpg)
“Sempre nós estamos no Carnaval para colaborar e também para alegrar, para ver que nós temos vida. Nós estamos com todo vigor para brincar o Carnaval”, diz Nabirah Bestene, professora da Universidade Federal do Acre (Ufac).
A festa, que era tradicionalmente realizada na Tentamen, no Segundo Distrito de Rio Branco trouxe, para o novo local, a mesma animação. A orquestra Som dos Clarins, Banda Mugs II e o Grupo Terreirão do Samba foram os responsáveis pela animação da noite.
“É uma festa divertida, que tem o conceito do carnaval e que traz muita memória da identidade acreana e brasileira”, afirmou Karla Martins, presidente da Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (FEM).
![Anos Dourados – todas foram com a mesma roupa e adereços (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2014/02/APS_4680-300x199.jpg)
A brincante Meire Manaus disse: “É muito gostoso porque a gente tá ao mesmo tempo ajudando e se divertido”. O valor arrecadado com o evento será revertido para as famílias atingidas pelas cheias dos rios no Acre. Desde a venda dos primeiros ingressos, já foram enviados mantimentos e fraldas descartáveis para crianças na cidade de Sena Madureira, que serão suficientes para 15 dias.
“E com o restante dos recursos obtidos vamos ajudar as crianças do Parque de Exposições, as pessoas de Rio Branco e, quem sabe, outros municípios que venham a passar pelo mesmo problema”, explica Marlúcia Cândida, coordenadora do Acre Solidário.