Em alusão ao Novembro Azul, o Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD III) em Rio Branco, promoveu na manhã desta quarta-feria,14, uma programação voltada para a saúde do homem, com os internos acolhidos no local, e também para os usuários, que são aqueles atendidos durante o dia, mas que retornam às suas famílias após receber o acompanhamento.
“É um dia de orientação referente a saúde do homem, onde eles possam ter essa informação. Junto com nosso médico e equipe do CAPS AD III, proporcionamos esse dia com um momento de oração, lanche, palestra e almoço de confraternização”, explica a gerente do CAPS AD III Nilcy Vilaço.
O médico Alessandro Gomes, especialista em medicina de família e comunidade, que atua no CAPS AD III explica que o Novembro Azul não se restringe somente a falar sobre câncer de próstata, mas também aborda orientação gerais, incluindo noções alimentares, a importância da atividade física e outros hábitos que se tornam a qualidade de vida dos pacientes mais saudável.
“Falar sobre o novembro azul é uma oportunidade de conscientizar não só os pacientes que procuram atendimento aqui na unidade, mas também capacitá-los como facilitadores, afinal são pessoas que podem transmitir essas informações para outros”, explica Alessandro Gomes.
O CAPS apoia usuários e famílias na busca de independência e responsabilidade com o tratamento. Ao todo, a programação envolveu 35 participantes sendo 4 internos e 31 pacientes que realizam o acompanhamento na unidade.
“Faço o tratamento no CAPS já há algum tempo e pra mim é muito importante está aqui, porque estou inserido num local com pessoas são iguais a mim, de pessoas com os mesmos problemas, e aqui é bom porque tem muitas dinâmicas que tratam diretamente o que eu passo e enfrento a cada dia”, diz Dagmar de Oliveira, paciente do CAPS AD III.
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas é um serviço específico para o cuidado, atenção integral e continuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas. Seu público específico são os adultos, mas também podem atender crianças e adolescentes, desde que observadas as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“O CAPS tem um papel fundamental no meu tratamento, com essas reuniões eu venho de encontro com as minhas dificuldades, quando estou em dúvida vem um psicólogo e me auxilia, vem o terapeuta e me explica o que estou passando e com isso eu tenho vencido a cada dia”, acrescenta Dagmar.
