O câncer é um das doenças que mais avança em números de casos no país e a que apresenta boas chances de cura se descoberto cedo. Acadêmicos de Medicina, médicos residentes professores e doutores se reúnem na VII Jornada Científica de Residência Médica do Acre, que está sendo realizada até esta terça-feira, 6, no auditório do Hospital das Clínicas do Acre. Espaço de debate para profissionais de 11 especialidades, este ano o tema da jornada discute os desafios do diagnóstico precoce do câncer com abordagens sobre causas, tratamentos e sintomas da doença, que hoje tem hospital específico para acolhimento dos pacientes e começa a despertar interesse em especialização na área.
Durante a jornada, um simpósio satélite aprofundou e detalhou a discussão sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de fígado no Acre. “A jornada de residência médica discute outras especialidades, mas aproveitarmos para aprofundar as questões relacionadas ao câncer de fígado devido ao fato de o Acre ser um Estado com alto índice de doenças hepáticas”, esclarece o médico infectologista e hepatologista Thor Dantas.
O programa de residência médica foi implantado no Estado há 12 anos e já formou 191 profissionais. Entre as áreas de maior interesse estão anestesia, ortopedia e cirurgia-geral. Na manhã desta segunda-feira, 5, médicos residentes do último período de Medicina apresentaram seus trabalhos de conclusão do curso. “É uma forma de o profissional se especializar na área do seu interesse e fortalecer a equipe médica do Estado”, diz o secretário da Comissão de Residência Médica (Coreme), Rodrigo Vick.
A Jornada Científica de Residência Médica é organizada pelo Coreme. A programação continua nesta terça, com palestras sobre diagnostico do câncer na infância, rastreamento do câncer na atenção primária de saúde, diagnóstico do câncer gástrico e prevenção dos cânceres que afetam as mulheres, como o de colo de útero e mama.