Presente à Expoacre 2016, o Campus do Agronegócio é um dos espaços mais movimentados da maior feira agropecuária do Acre.
Ainda assim, enquanto a feira recebe seu maior público à noite, é durante o dia que o campus tem seu movimento constante, com a passagem de produtores rurais interessados em inovações técnicas e estruturais para o desenvolvimento do agronegócio.
O espaço foi inaugurado pelo governador Tião Viana na última segunda-feira, voltando a visitá-lo nesta quinta-feira, 28.
O campus é uma realização do governo do Estado, com parceiros como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Federal do Acre (Ifac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura e Pecuária, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Banco da Amazônia e órgãos de governo ligados ao setor produtivo.
O governador ressaltou que o campus é uma ideia inovadora para gerar conhecimento. Além das exposições, são oferecidos cursos e assistência técnica a fim de melhorar o cenário produtivo do Acre.
Segundo o secretário de Agricultura e Pecuária, José Reis: “A palavra aqui é parceria. O que estamos expondo aqui é confiança no homem campo e apresentando tecnologias. Não é a toa que estamos aqui com diversos órgãos de pesquisa e desenvolvimento para alavancar o setor produtivo rural. Além disso, o Estado está recebendo novas máquinas que vão nos ajudar a alavancar a produção”.
Potencialidades em destaque
Nesta edição da Expoacre, o milho é principal o destaque do Campus do Agronegócio. Ainda assim, há espaço para novidades como os experimentos com soja, além da floresta plantada com foco no eucalipto, para atender as indústrias que estão precisando de madeira e aproveitar os açudes que foram feitos no ano passado para piscicultura.
O potencial do bambu também está sendo exposto no campus. Guilherme Korte, da Associação Brasileira dos Produtores de Bambu, demonstra em seu estande a potencialidade da planta, que tem se destacado no Acre.
“Estamos trazendo as melhores mudas do mundo para o Acre, introduzindo novas espécies, com mais produtividade, para plantar em consórcio com as espécies nativas daqui, que já são as melhores do mundo para estrutura. Essas que trazemos são para brotos e extração de antioxidantes, produtos para o uso na indústria farmacêutica”, conta Korte.