A campanha Coleta Seletiva na administração púbica foi lançada há um mês pelo programa Lixo Zero, do Acre Solidário e está gerando bons resultados. Um dos objetivos com a iniciativa é promover a construção de uma nova cultura nos órgãos e entidades públicas.
Para o seu bom funcionamento foram colocadas caixas de coletas nas instituições para que sejam depositados papel, vidro, plástico, garrafas pet e alumínio. O material é recolhido pela Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Catar), e segue para uma triagem para depois ser reciclado e comercializado. A renda é revertida para o Projeto Catar.
As primeiras coletas foram realizadas na OCA, Biblioteca da Floresta e Defensoria Pública. Outros pontos já estão agendados durante todo o mês.
“Estamos em um momento de crescimento e são esses apoios que nos motivam a seguir em frente. Agradecemos, pois estamos contribuindo com o meio ambiente e gerando renda para o sustento de várias famílias. As primeiras coletas já demonstraram que aderiram à campanha”, comentou Cleiton Silva, presidente da Cooperativa.
Todo o processo da coleta é articulado pela Rede de Humanização e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), por meio da Comissão Estadual de Práticas Sustentáveis, com o apoio da S.O.S. Amazônia.
“Depois que lançamos a campanha tivemos uma oficina de Educação Ambiental com a Sema para a equipe da Rede de Humanização, e o resultado é muito positivo, inclusive com a possibilidade de inserção de novas instituições na coleta”, comentou Elineide Meireles, gestora adjunta de Humanização.
As ações da campanha continuam e o próximo passo é a visita nas secretarias para intensificar a mobilização e sensibilização dos colaboradores.
Para a primeira-dama Marlúcia Cândida, coordenadora do Acre Solidário, a campanha além de reafirmar o compromisso da administração pública com o meio ambiente é uma prática que pode ser adotada por toda sociedade.
“Essa ação visa a mudança de hábitos e atitudes. As comunidades podem trabalhar com a reciclagem, mas também com a ideia de consumir menos e reutilizar os materiais descartáveis. É um processo permanente para se buscar a harmonia e respeito com a natureza”, disse.