Caminhos da Educação beneficia escolas rurais de difícil acesso

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Divisão de Ensino do Campo, leva aprendizagem às escolas rurais de difícil acesso por meio do programa Caminhos da Educação, que chega a 21 municípios acreanos.

O programa tem dois módulos. O primeiro é voltado para atender alunos da primeira infância e é realizado em parceria com as prefeituras, que entram com os profissionais, os alunos e o material didático. Cabe ao Estado, nessa modalidade, o acompanhamento e o assessoramento das ações por meio de formações, inclusive continuadas.

Programa leva educação às escolas de difícil acesso. Foto: Stalin Melo/Arquivo SEE

Mas o segundo módulo, em que se trabalha com alunos do ensino fundamental, anos iniciais (do 1º ao 5º), do fundamental, anos finais (do 6º ao 9º), e do médio é de responsabilidade integral do governo, por meio da SEE. Tanto alunos quanto professores e as próprias escolas são do Estado.

“São escolas pequenas, de difícil acesso, onde é preciso ter uma organização diferenciada e onde os alunos são atendidos pelos professores por área de conhecimento”, informa a chefe da Divisão de Ensino do Campo, Priscila de Araújo Pinheiro.

Escolas rurais atendidas pelo programa são multisseriadas. Foto: Stalin Melo/Arquivo SEE

Essas escolas, explica Priscila, são multisseriadas, e o atendimento pelo programa é feito por ciclo. Alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental, anos iniciais, formam uma turma, enquanto alunos do 4º e 5º anos formam outra. “Mas o aluno estuda a habilidade de acordo com a sua série”, afirma.

Ela destaca que o programa Caminhos da Educação segue os princípios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “A característica dos anos iniciais é focada no letramento literário e no letramento matemático, os anos finais são focados nos temas transversais e, no ensino médio, a espinha dorsal é o projeto de vida”, explica.

Devido à pandemia, o programa ainda está em fase de implementação. “Não conseguimos ainda implementar 100% porque a gente está com atividades não presenciais e ele foi implantado somente em 2020, em substituição ao [programa] Asas”, disse.

Distância e dificuldade de acesso definem a participação da escola no programa Caminhos da Educação. Foto: Stalin Melo/Arquivo SEE

Ainda de acordo com Priscila Araújo, o que define o fato de uma escola fazer parte do programa Caminhos da Educação é exatamente o número de alunos matriculados, bem como a dificuldade de acesso. “Por isso as escolas desse programa são distantes”, diz.

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