Como parte da agenda de atividades do Mês da Consciência Negra, a Câmara de Vereadores de Rio Branco, a pedido do vereador Marcelo Macedo (PT), realizou nesta quarta-feira, 13, uma sessão solene em homenagem ao mês em que se debate e fortalece a participação e contribuição da comunidade negra no país.
O evento contou a presença da secretária Adjunta de Promoção da Igualdade Racial de Rio Branco (Seadpir), Lúcia Ribeiro, do coordenador do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (DPIR), Ogan Arimatéia, do promotor Marco Aurélio Ribeiro, do coordenador do Instituto Ecumênico Fé e Política, Manoel Pacífico, da coordenadora do Fórum étnico-racial de Educação, Elza Lopes, da conselheira municipal de Promoção da Igualdade Racial, Almerinda Cunha, e de lideranças e ativistas dos direitos humanos
O vereador Marcelo Macedo declara que o motivo de sua relatoria para a realização da sessão está na importância de defender a igualdade de oportunidades para toda a comunidade, independentemente da cor da pele, crença e classe social.
“Acompanhando as ações dos órgãos de promoção da igualdade social, observei a necessidade de trazer essas informações para o debate aqui no Legislativo municipal, e consequentemente contribuir com ações em prol dessa causa”, relata.
A secretária Lúcia Ribeiro afirma que o ato marca na Câmera de Vereadores a presença das políticas de promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo, prestando conta das ações promovidas pela Seadpir, criada nesses 10 meses de administração do prefeito Marcus Alexandre.
Ogan Arimatéia relata que a solenidade mostra a nova relação do movimento negro com a Câmara Municipal, que demonstra o reconhecimento e o empenho dos vereadores em perceber as necessidades de políticas de promoção racial e desenvolvimento para a população negra da capital.
Elza Lopes declara que existe um grande desafio de implantar uma discussão temática nas escolas sobre a cultura negra, para evitar a constante prática de bullying – na verdade, racismo contra os jovens negros.
Almerinda Cunha explica que existem muitos desafios a serem superados. O governo federal, desde 2001, tem articulado mecanismos para a temática racial.
“O governo da presidente Dilma Rousseff tem defendido as reivindicações dos movimentos sociais como prioridade de suas ações, e na última Conferência Nacional de Igualdade Social, ela lançou um projeto de lei para o Congresso Nacional que reserva 20% das vagas em concurso público de órgãos do governo federal para negros”, afirma.
