O Calendário Básico de Vacinação da Criança traz novidades este ano. A primeira é a introdução da vacina injetável contra a pólio, preparada com o vírus inativado. O Brasil está entre os países que voltaram suas ações para a erradicação da poliomielite e este está sendo considerado um passo importante.
A vacina injetável inativada reduz o risco de que a doença se desenvolva no organismo e é destinada às crianças menores de um ano de idade e que estão iniciando o calendário de vacinação.
As doses serão incluídas no calendário de rotina e na campanha nacional de imunização, com lançamento previsto para 18 de junho em sua primeira etapa. A vacina oral, com as tradicionais gotinhas, continua a ser oferecida para as demais faixas etárias.
A outra novidade é a distribuição da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo B e hepatite B de uma só vez. Hoje, para ficar protegido contra essas doenças, é preciso tomar duas vacinas separadas. A campanha contra a influenza abre o calendário nacional no dia 5 de maio. Destinada a crianças menores de um ano, gestantes, idosos, indígenas e profissionais da saúde, a mobilização contra a gripe segue até o dia 25 de maio. Em 2012 as campanhas terão três, em vez das atuais quatro semanas de mobilização.
Para atingir um índice maior de cobertura vacinal da população brasileira, o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde programa uma campanha de atualização da carteira de vacinação para todas as idades, entre os dias 18 e 24 de agosto. “É uma forma de atingir pessoas de várias faixas etárias de uma forma mais abrangente”, explica o coordenador do PNI/Acre, Jorge Cunha.
As crianças devem receber as primeiras vacinas do calendário básico logo o nascer, que são a BCG-ID e contra a hepatite B. As que fazem parte de campanhas nacionais são a vacina oral contra a pólio (VOP) – para quem tem até 5 anos de idade e a partir deste ano com a forma injetável para criança menor de um ano – e a vacina influenza, para crianças entre 6 meses e menores de 2 anos. Uma das dificuldades encontradas durante as campanhas é a perda da carteira de vacinação, principalmente do público adolescente e adulto. Os cartões de vacina são a comprovação da aplicação da dose e precisam ser devidamente guardados após a vacinação.