“Não tenho palavras para definir a minha felicidade em fazer parte do Corpo de Bombeiros”, revelou a cabo BM Gláucia Sales nesta quinta-feira, 2, data em que se comemora o Dia do Bombeiro. Fogo, sirene e muito risco: esse é o mundo de quem escolhe seguir a carreira.
A profissão, com o passar do tempo, deixou de ser exclusividade dos homens. E Gláucia não esconde seu orgulho de fazer parte da primeira turma de mulheres da corporação no Acre, que conta hoje com mais de 50 mulheres treinadas e em atividade. O desempenho satisfatório durante o treinamento tem revelado que elas estão preparadas para executar qualquer atividade.
“Quando conseguimos fazer algo para amenizar o sofrimento das pessoas, voltamos pra casa com o coração cheio de alegria e com a sensação de dever cumprido. Faço o que amo. É muito gratificante zelar pela vida dos outros”, conta Gláucia.
Momentos de risco e adrenalina fazem parte da rotina da comandante de Salvamento Marcela Sarquis. Resgates, salvamentos e incêndios são alguns dos tipos de ocorrências que ela atende todos os dias. A atenção e o foco são itens indispensáveis durante o seu trabalho. “Não tem como fugir. A adrenalina surge a todo o momento. A emoção é outro ingrediente constante na nossa vida”.
Marcela relata que um momento marcante em sua vida se deu na alagação de 2012, quando viu um jovem voluntário morrer eletrocutado durante o trabalho de resgate das famílias que estavam com suas casas alagadas. “Foi uma situação que mexeu muito comigo. Mas ser bombeira é estar preparada e à disposição 24 horas”, destacou.
