O nível do Rio Acre reduziu seis centímetros nas últimas 24 horas. Na manhã desta quinta-feira, 25, o manancial registrou a marca de 1,51 metro, em Rio Branco, de acordo com medição realizada pela Defesa Civil.
O governo, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), segue executando o Plano de Contingência de Abastecimento, implementado em julho deste ano.
Uma nova configuração no sistema de abastecimento foi estabelecida nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) da capital.
Cinco bombas em balsas flutuantes auxiliam na captação da ETA II, e nos próximos dias entrará em funcionamento a primeira bomba em balsa flutuante da ETA I.
Novas medidas deverão ser adotadas em um possível agravamento do cenário de seca, caso o manancial registre a marca de 1,25 metro.
Paralelamente às ações do plano, o governo também realiza a campanha “Nós Contra o Desperdício”, que visa conscientizar a população sobre o uso racional de água. As ações educativas e de fiscalização estão sendo promovidas nos bairros da capital.
O serviço de ligação gratuita por meio do 0800 721 1314 e mensagens feitas pelo aplicativo Whatsapp para o número 99238-0101 estão disponíveis aos consumidores para serviços administrativos, relato de falta de água e denúncias contra desperdício.
Queimadas
O índice de focos de calor aumentou nos últimos dias. De acordo com o satélite de referência de monitoramento, neste ano, de janeiro até agosto, o Acre registrou 1.786 focos de calor, entre queimadas urbanas e rurais.
Todo o leste do estado está afetado por grande concentração de fumaça, em decorrência dos ventos Sul, que, apesar de sua baixa velocidade, deslocam a massa de fumo. Rio Branco, Porto Acre e Bujari apresentam a maior concentração de fumaça.
Contudo, parte da fumaça do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Bolívia, especialmente das cidades do departamento (Estado) de Beni, Santa Cruz, La Paz e Pando também está se deslocando para o Acre
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e demais órgãos ambientais promovem ações educativas e repressivas sobre os perigos das queimadas. De julho a agosto, a autarquia já aplicou mais de R$ 200 mil em multas por crimes ambientais.
Operações de fiscalização de desmatamento ilegal e combate às queimadas estão sendo realizadas em todo o estado. Os cidadãos flagrados cometendo qualquer crime ambiental são autuado e têm suas áreas embargadas.