Boletim Rio Acre e Queimadas – 18 de agosto

O nível do Rio Acre voltou a baixar. Na manhã desta quinta-feira, 18, o manancial registrou a marca de 1,68 metro em Rio Branco, de acordo com medição realizada pela Defesa Civil. O rio, que abastece nove municípios acreanos, reduziu em 4 centímetros o seu nível nas últimas 24 horas.

Na semana passada, o Rio Acre registrou a menor cota dos últimos 46 anos, marcando 1,32 metro em Rio Branco.

A elevação do nível do rio, desde o fim de semana, deu-se em decorrência das chuvas ocasionadas em todo o leste do Estado.

O Acre encontra-se com seu Decreto de Situação de Emergência reconhecido pela Defesa Civil Nacional desde o último dia 4, mas aguarda liberação de recurso pela União.

O decreto reconhece a situação de emergência em nove cidades do Acre (Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Bujari, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco e Xapuri).

Com os recursos em mãos, o governo vai fortalecer as ações e medidas que visam minimizar os danos causados pela seca e manter o abastecimento de água na capital.

O governo, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), segue executando o Plano de Contingência de Abastecimento, implementado em julho deste ano.

Nesta semana, o Depasa conclui a instalação da primeira bomba em balsa flutuante  – mecanismo que permite a captação de água em condições extremas (baixo nível) do Rio Acre – na Estação de Tratamento de Rio Branco (ETA I).

A sexta bomba flutuante da Estação de Tratamento (ETA II) será instalada nos próximos dias, com o propósito de manter a produção e garantir o abastecimento de água na capital.

Novas medidas deverão ser adotadas em um possível agravamento do cenário de seca, caso o manancial registre a marca de 1,25 metro.

Paralelamente às ações do plano, o governo também realiza a campanha “Nós Contra o Desperdício”, que visa conscientizar a população sobre o uso racional de água. As ações educativas e de fiscalização estão sendo promovidas nos bairros da capital.

Queimadas

O índice de focos de calor, que havia reduzido na semana passada em decorrência das últimas chuvas, aumentou.

O acumulado de janeiro a meados de agosto deste ano, registrado pelo satélite de referência, aponta a existência de 1.339 focos, entre queimadas urbanas e rurais, em todo o Estado.

Feijó, seguido de Rio Branco, Tarauacá, Manoel Urbano, Sena Madeira e Cruzeiro do Sul, lidera o ranking de focos de calor em todo o estado.

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e demais órgãos ambientais promovem ações educativas e repressivas sobre os perigos das queimadas.

Operações de fiscalização de desmatamento ilegal e queimadas estão sendo realizadas em todo o Estado. Os cidadãos flagrados cometendo quaisquer dessas práticas ilegais são autuados e têm suas áreas embargadas, como previsto em lei.

Um termo de cooperação técnica entre a Polícia Militar do Acre (PMAC), o Corpo de Bombeiros e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi assinado, para desenvolver ações conjuntas de fiscalização e educação ambiental nos projetos de assentamento em Rio Branco.

Além disso, operações de fiscalização aérea no helicóptero Hárpia 01 são promovidas diariamente no intuito de coibir crimes ambientais e combater as queimadas urbanas e incêndios florestais na capital.

Nesta semana, o Batalhão de Policiamento Ambiental prendeu em flagrantes quatro pessoas, em Rio Branco, pelos crimes de desmatamento, transporte e comercialização de madeira ilegal.

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