O nível do Rio Acre baixou dois centímetros nas últimas 24 horas. Na manhã desta quarta-feira, 27, o manancial registrou a marca de 1,53 metro, em Rio Branco, segundo medição da Defesa Civil. É a menor cota já registrada para este mesmo período em anos anteriores.
O rio, que abastece nove municípios acreanos, está com seu processo de vazão acelerado, em decorrência da forte seca que afeta o Estado, que já se configura como a maior dos últimos 40 anos.
A baixa umidade do ar e o aumento da temperatura influenciam diretamente na evaporação dos corpos de calor, o que gera uma queda brusca do nível dos rios acreanos.
Outra preocupação são as queimadas urbanas e incêndios florestais, que em decorrência da seca aumentam e ganham proporções maiores.
Para garantir a produção e o abastecimento em Rio Branco, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) abriu um novo acesso de captação do Rio Acre, na Estação de Tratamento de Água (ETA I).
Na iminência de ser reconhecido pela Defesa Civil Nacional e pelo Ministério da Integração, o Decreto de Situação de Emergência da Bacia do Rio Acre – assinado pelo governador Tião Viana no início do mês – vai assegurar recursos para que o governo adote medidas necessárias para manter o abastecimento e minimizar os danos da seca.
O Estado tem planejado e executado todas as medidas necessárias para que o abastecimento de água não seja comprometido, mas a colaboração da população é essencial. O desperdício de água deve ser evitado e o recurso natural, utilizado de maneira racional.
As queimadas urbanas e incêndios florestais estão sendo monitorados pela Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema) e demais órgãos ambientais.
A prevenção, combate e controle têm sido priorizados pelo governo do Estado, que vem intensificando o combate ao desmatamento no Acre, principalmente no período de estiagem.
Os crimes ambientais estão sendo fiscalizados, e os responsáveis, autuados, como previsto em lei. Operações de fiscalização e repressão são realizadas em todo o estado diariamente pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).