Boletim Rio Acre – 19 de julho

O Rio Acre acelerou o seu processo de vazão. O manancial, que está baixando quatro centímetros por dia, registou nesta terça-feira, 19, a marca de 1,70 metro, em Rio Branco, segundo medição realizada pela Defesa Civil. Se continuar nesse ritmo, o rio atinge seu nível máximo de criticidade em meados de setembro.

De acordo com dados atualizados da Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Ucegeo), não existe previsão de chuva para os próximos 15 dias, em todo o estado, o que agrava a seca.

O decreto de Situação de Emergência, publicado pelo governo do Estado, está em fase de validação pelo Ministério da Integração e Defesa Civil Nacional. A medida abrange toda a bacia do Rio Acre e foi tomada em decorrência a forte seca que afeta o Acre, a maior já registrada nos últimos 45 anos.

O decreto visa, principalmente, a manutenção do abastecimento de água. Com a aprovação, o Acre passa a receber apoio e recurso direto do governo federal para superar o momento de crise e amenizar os prejuízos ocasionados pela seca.

O governo do Estado, por meio do Departamento de Saneamento e Pavimentação (Depasa), tem planejado e executado todas as medidas necessárias para que o abastecimento de água não seja comprometido, mas a conscientização da população é essencial. O desperdício de água deve ser evitado e o recurso natural, utilizado de maneira racional.

As queimadas urbanas e incêndios florestais estão sendo monitoradas pela Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema) e demais órgãos ambientais. A prevenção, combate e controle têm sido priorizados pelo governo do Estado, que vem intensificando o combate ao desmatamento no Acre, principalmente no período de estiagem.

Rio Madeira

No distrito do Abunã, em Porto Velho (RO), local de travessia das bolsas na BR-364, o Rio Madeira registrou na última segunda-feira, 18, a marca de 10,61 metro.

O nível do manancial não compromete o fluxo de veículos durante as travessias. Em média, 250 veículos passam diariamente no local, que é a única via de integração entre o Acre e o restante do país.

Em decorrência da formação de uma praia do lado direito do porto do Rio Madeira, a administração das balsas ampliou em 50 metros a rampa de atracamento, para evitar possíveis encalhamentos das embarcações.

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