Rio Branco continua sendo a grande preocupação do governo do Estado no que se refere à cheia história do Rio Acre. Às 18 horas deste sábado, 28, o nível do manancial chegou a 17,15 metros, superando a cota registrada em 1988, que foi de 17,12 metros.
No Parque de Exposições, mais de 4.500 pessoas estão abrigadas. São 1.286 famílias no local. Como ainda há a expectativa de elevação do nível do rio, o governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco já preparam as instalações do Sest-Senat para receber novos desabrigados.
O grande volume de água na capital acreana é provocado pela vazante que vem dos municípios do Alto Acre. Em Brasileia, o nível do Rio Acre está pouco acima dos 6 metros. Em Xapuri, o rio também apresenta sinal de vazante, mas permanece acima da cota de transbordamento, registrando 16,99 metros.
No Juruá a situação é estável. O nível do Rio Juruá se manteve estabilizado durante todo o sábado. Na medição no início da noite, o volume de água chegou aos 13,38 metros. São 28 pessoas desabrigadas em Cruzeiro do Sul.
Outra cidade que também preocupa é Sena Madureira. O nível do Rio Iaco continua subindo. Na medição realizada pelo Corpo de Bombeiros às 18 horas, o nível chegou aos 16,71 metros. Mais de 200 pessoas já estão desabrigadas. Três abrigos foram montados para atender as vítimas da enchente. Indígenas que moram às margens do rio estão sendo levados para a Fundação Amigos da Amazônia.
Outros dois abrigos que já acomodam 38 famílias, o que corresponde a 165 pessoas, funcionam na Igreja Santa Luzia, localizada no bairro Vitória, e na quadra da Escola de Ensino Médio Dom Júlio Mattioli.
