Binho, Tião e Angelim inauguram casa de farinha em Rio Branco

Unidade permite higienização da colheita, torragem e embalagem, que resulta na comercialização de produtos de alta qualidade

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Casa garante uma extração e processamento higienizado da mandioca

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Embalagem da Farinha Acre, que ganha nova comercialização

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Governador Binho Marques ressalta a importância do empreendimento para a economia sustentável do Acre

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Binho, Angelim e Tião Viana vistoriaram o processo de fabricação do produto

O governador Binho Marques e o senador Tião Viana inauguraram nesta segunda-feira, 13, a casa de farinha de macaxeira do ramal Novo Horizonte, no Projeto de Assentamento Benfica, em Rio Branco. A unidade, que produzirá a Farinha Acre, faz parte do programa "102 Casas de Farinhas", financiado pela Fundação Banco do Brasil a partir de articulação do gabinete do senador Tião Viana. A FBB, o Governo do Acre e a Prefeitura de Rio Branco investem R$ 2,4 milhões no projeto em cuja primeira etapa implanta mais seis unidades no Vale do Acre e, na segunda fase, construirá outras três casas que permitem, pelo rigor na higienização da colheita, torragem e embalagem, comercializar produtos de alta qualidade. "Este programa traz mais qualidade de vida para as famílias do Acre", resumiu o governador. Marques fez referência ao trabalho do senador Tião Viana, que ao estimular os pequenos empreendimentos projeta importantes impactos na economia comunitária. "Esta casa de farinha não tem preço. Não tem como calcular o valor deste empreendimento, que é resultado do nosso capital social, da nossa união. É resultado de uma grande articulação que tem a liderança de Tião Viana", afirmou.

Quando implantadas e consolidadas, as 102 casas de farinha irão assegurar cerca de 4.000 postos de trabalho e R$ 150 milhões de movimentação financeira ao ano em sua cadeia de produção desde Assis Brasil a Sena Madureira. O valor não leva em conta o movimento registrado pelas casas de farinha do Vale do Juruá.  A Associação Rural de Moradores e Produtores Familiares Unidos Venceremos, através do produtor José Francelino do Carmo, o Detinho, irão administrar os negócios. A perspectiva de produção é de oito toneladas de farinha ao mês com renda de cerca de um salário para cada uma das 25 famílias inicialmente envolvidas no projeto, que busca, acima de tudo, a valorização dos produtos da agricultura familiar e a segurança alimentar com visão econômica organizada. Para o prefeito Raimundo Angelim, a função do projeto é estratégica: "além da renda, fixa o homem no campo", disse.

A farinha, de acordo com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), tem 25% de participação na renda da agricultura familiar.  Entre outros cuidados, a Seaprof criou a logomarca da farinha. Agricultores e envolvidos na cadeia produtiva participaram dos cursos de Formação Inicial e Continuada em Melhoramento e Beneficiamento da Farinha que os prepararam para a implantação das casas.

Participaram da cerimônia, o prefeito Raimundo Angelim, parceiro no projeto; o vice-governador César Messias; o deputado federal Fernando Melo, um dos mais importantes incentivadores do processamento da macaxeira com fonte de renda; os deputados estaduais Hélder Paiva e Walter Prado; o superintendente do Banco do Brasil, Edvaldo de Souza; vereadores e lideranças comunitárias. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Acre (Fetacre), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sebrae, além de outras instituições do movimento social, são parceiras no programa.

As unidades começaram a ser inauguradas no ano passado. "Aqui é a hora do agradecimento. O Governo do Estado é responsável pelo grande momento que a gente vive", disse o senador Tião Viana, ressaltando o empreendimento do Presidente Lula em favor da agricultura familiar. "Lula teve coragem e destinou R$ 10 bilhões para a agricultura, além de outras medidas como a redução do juro de 26% para menos de 10%", completou.  A região de Rio Branco, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul estão estabelecidos como os maiores pólos de produção nos Vales do Acre, Purus e Juruá.

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Produção na casa vai além da farinha de mandioca, e garante emprego e renda para dezenas de famílias da comunidade

O QUE ELES DISSERAM

{xtypo_quote}Cada vez mais o Banco do Brasil tem cumprido sua responsabilidade social.
Edvaldo de Souza, superintendente do Banco do Brasil no Acre{/xtypo_quote}
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Este projeto é o reconhecimento e o fortalecimento da agricultura familiar em nosso Estado.
Nilton Cosson, titular da Seaprof{/xtypo_quote}

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{xtypo_quote}Aqui não será uma simples casa mas uma fábrica com grande produção.
Francelino Carmo, "Detinho", coordenador da casa de farinha do Ramal Novo Horizonte{/xtypo_quote}
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{xtypo_quote}Agora vamos poder levar um produto de qualidade para a população do Acre e de outros Estados.
Urbano Félix, líder da Associação de Moradores e Produtores Familiares Unidos Venceremos{/xtypo_quote}
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{xtypo_quote}Agradecemos a Deus pelo privilégio de estar aqui mas principalmente por permitir expressarmos alegria especial de presenciar tanta gente envolvida num projeto tão bonito como este.
Hélder Paiva, deputado estadual{/xtypo_quote}
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{xtypo_quote}Nossa felicidade é grande porque estes investimentos são os que tem mais necessidade.
Walter Prado, deputado estadual{/xtypo_quote}
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{xtypo_quote}É um pequeno investimento que merece toda nossa homenagem.
Fernando Melo, deputado estadual{/xtypo_quote}
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