Emenda de Edvaldo Magalhães garante sonorização de qualidade à festa, que reúne milhares de fiéis em Cruzeiro do Sul
O governador Binho Marques assinou nesta segunda-feira, 20, convênio de R$ 108,1 mil com a Diocese de Cruzeiro do Sul para realização do 91º Novenário de Nossa Senhora da Glória, uma das maiores festas da tradição católica na Amazônia. O evento vai de 6 a 15 de agosto, com encerramento com a procissão que reúne cerca de trinta mil pessoas do Acre e várias regiões do país.
O convênio foi firmado no Gabinete de Marques com o bispo Dom Mozé Potelo, da Diocese de Cruzeiro do Sul, em ato que contou com a presença do deputado Edvaldo Magalhães, presidente da Assembleia Legislativa do Acre; do assessor do Gabinete do Vice-Governador, João Pereira; e do secretário-adjunto de Articulação Institucional, Miguel Félix.
Emenda orçamentária proposta pelo deputado Edvaldo Magalhães permite investimentos de R$ 50 mil na sonorização do novenário. "Com o recurso, a Diocese pode sonorizar o evento sem depender de carros de som emprestados", disse Magalhães, para quem a festa faz parte do universo não apenas religioso, mas cultural e social do Acre.
O Governo do Estado repassa em recursos próprios R$ 58,1 mil para custeio de atividades como produção de material de divulgação e queima de fogos no encerramento. "Com esse convênio, vamos poder realizar o novenário com muito mais tranquilidade", resumiu dom Mozé Potelo, bispo de Cruzeiro do Sul.
A construção da catedral de Nossa Senhora da Glória, onde são realizadas as mais importantes atividades do novenário, começou em 10 de maio de 1957, pelos missionários alemães. A pedra fundamental da igreja foi lançada em 14 de agosto daquele ano, mas somente oito anos depois, em 15 de novembro de 1965, com a celebração da primeira missa, a nova estrutura da catedral foi inaugurada. A obra tem a forma octogonal. Um painel representando a mãe de Jesus, na forma de Nossa Senhora da Glória, está instalado no fundo do altar. Os missionários germânicos contaram com a ajuda de acreanos para iniciar a construção da igreja no Morro da Glória, onde funcionou a paróquia até 1965.