Binho entrega nova Maternidade Bárbara Heliodora

"Não apenas entregamos prédios mas criamos um sistema de gestão", diz governador na entrega da unidade reformada e modernizada

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Totalmente reconstruída, a Maternidade Bárbara Heliodora foi entregue à população pelo governador Binho Marques (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Binho Marques entregou nesta quarta-feira, 31, a nova Maternidade Bárbara Heliodora, que passou por um profundo processo de reforma, reestruturação e modernização. Foram investidos R$ 8.967.000,00 em obras e aquisição de equipamentos que tornaram a unidade completamente melhorada com ambientes e procedimentos adequados à referência de maternidade estadual. Anexa ao Hospital Infantil, a Maternidade e Clínica de Mulheres consolida o complexo materno-infantil na capital com reflexos em todo o Acre e municípios de Estados e países vizinhos. "Estamos devolvendo um ambiente que faz parte da paisagem de Rio Branco", disse o governador, lembrando dos relevantes investimentos e das inversões na lógica de gestão em andamento desde 1999 quando Jorge Viana assumiu o Governo do Acre. "Não apenas inauguramos prédios mas criamos um sistema de gestão", disse.

Estiveram presentes o vice-governador César Messias, o deputado federal Gladson Cameli; os prefeitos  Raimundo Angelim, de Rio Branco, e Paulo Almeida, de Plácido de Castro; o vice-prefeito de Rio Branco, Eduardo Farias;   os secretários de Estado Osvaldo Leal (Saúde) e Eduardo Vieira (Obras Públicas); a diretora-presidente do Hospital de Clínicas do Acre (antiga Fundhacre), Lúcia Carlos; a coordenadora da Diretoria OCA, Sídia Cordeiro; gestores do Complexo Materno-Infantil do Acre; o vice-reitor da Universidade Federal do Acre, Pascoal Muniz;  gestores e técnicos do Governo do Estado; familiares de Ary Rodrigues, médico que trabalhou por vários anos na MBH; autoridades religiosas, civis e militares.

As inovações na estrutura constam de três salas cirúrgicas, sendo uma pediátrica e duas obstétricas; uma sala de recuperação pós-anestésica; uma observação para curetagem; uma sala de curetagem; um consultório de avaliação interna; dois leitos de semi-intensivo materno; uma enfermaria do método Mãe Canguru e Mãe Coruja; UTI Pediátrica; UTI Neonatal; UCI Neonatal. 

Os investimentos permitiram ampliar a quantidade de leitos e ambientes de atendimento, e vão garantir uma estrutura de qualidade para acompanhamento das mulheres grávidas. No Acre, cerca de 95% do atendimento dos partos acontecem no ambiente público. Ambientes como o PPP (pré-parto, parto e pós-parto imediato) resultam  em uma importante inovação no sistema e que conta com oito leitos anexo ao centro cirúrgico para prestar suporte nos casos de parto cesariana. É também a primeira vez que o Acre passa a contar com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Na cerimônia, o secretário de Estado de Saúde, Osvaldo Leal, fez a apresentação do livro "Protocolo da Clínica Obstétrica da Maternidade Bárbara Heliodora", com as normas de procedimentos do hospital.

O trabalho de recuperação foi um desafio para engenheiros, arquitetos e gestores envolvidos no projeto. A engenheira civil Silvia Mota trabalhou na obra, está gestante e diz que irá ter o seu terceiro filho na nova MBH. "Foi um trabalho cheio de detalhes", disse ela, grávida de quatro meses.

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Diversas autoridades acreanas prestigiaram a entrega da nova unidade de saúde (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Arte humaniza ainda mais

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A grávida Sílvia Mota em frente à obra de Demóstenes Veiga (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador e autoridades fizeram a entrega da escultura "Vida", produzida em bronze pela artista plástica Eliana Kertesz. A baiana é tida com uma das mais importantes escultoras brasileiras da atualidade, completa 10 anos de carreira partindo do contraponto da estética moderna e criando as "Gordas".

Além de "Vida", os usuários da MBH podem ver fotos antigas da unidade, os quadros de Demóstenes Veiga, artista mineiro que produziu um painel na parede do hall de entrada e de Clementino. Ambos pintaram o retrato de Bárbara Heliodora. 

No mês de março, a memória de uma mulher culta e revolucionária

O nome do hospital é uma homenagem do então governador do Acre, Guiomard Santos, à conterrânea Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, que nasceu  São João Del Rei, Minas Gerais, em 1759. Primeira poeta brasileira, culta e revolucionária, Bárbara foi uma mulher que, em toda sua vida, agiu com coragem e fibra, atuando ao lado do marido, Alvarenga Peixoto, na Inconfidência Mineira. Além de homenagear a inconfidente, Guiomard Santos marcou a memória de sua, que também se chamava Bárbara.

Inaugurada em 1949 é uma das primeiras unidades de saúde do Acre. A nova estrutura é de fato bonita, acolhedora, confortável e pronta para o atendimento de qualidade à mulher, ao bebê e seus acompanhantes, os quais  agora podem ficar 24 horas junto da parturiente recebendo inclusive todas as refeições enquanto estiver no hospital.

"Quando meu avô construiu esta maternidade recebeu muitas críticas. Diziam que era grande para a população do Acre. Três meses depois de inaugurada, todos os leitos estavam ocupados", relatou o consultor Lauro Santos, neto do governador que construiu a MBH na década de 1940. O prédio foi um dos primeiros edifícios públicos de Rio Branco.

"Cegonha" leva mãe e bebê para casa

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Carro irá transportar mamães que tiverem alta para irem para casa com seus filhos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Os benefícios que serão diretamente percebidos pelos usuários são a ampliação do horário de visita, das 14h às 15h e das 19h às 20h; efetivação do sistema de acolhimento com classificação de risco, que varia de acordo com a prioridade; pacientes com direitos à acompanhante 24 horas desde sua internação até a alta; e a alimentação para acompanhantes.

O governador Binho Marques apresentou também o veículo modelo Doblô irá transportar a mãe após a alta.  O sistema é denominado Cegonha.  Um conforto a mais para as mamães que poderão voltar de carro com seus filhos para casa.

O Governo do Acre mantém obras do complexo materno-infantil também em Cruzeiro do Sul, que também é composto por unidades de menor porte como em Plácido de Castro e Senador Guiomard, e unidades mistas em Assis Brasil e Rodrigues Alves. O sistema abrange todas as regionais.

Angelim vê grande evolução na saúde de Rio Branco

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Prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim: ele nasceu na Maternidade Bárbara Heliodora (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, nasceu na Maternidade Bárbara Heliodora. Sua mãe morava em Tarauacá e teve de ser levada para a capital para receber atendimento especializado durante o parto. O prefeito fez especial referência ao compromisso demonstrado pelo governador Binho Marques com o sistema de saúde e sua atenção aos mínimos detalhes de uma obra como a MBH.

"Desde uma simples placa de identificação de uma sala, ali tem carinho, tem a marca de quem cuida e não de quem administra", disse o prefeito, parabenizando a equipe que trabalhou para apresentar a obra nas condições de elevada modernidade e eficiência.

FRASES

{xtypo_quote}Com esta maternidade, o Acre não será apenas um bom lugar para se viver, mas para nascer também.
Lorena Moreira, diretora da Maternidade Bárbara Heliodora e do Hospital Infantil {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}"Esta maternidade extrapola os limites do Acre. É reconhecida no País inteiro. Eduardo Vieira, secretário de Estado de Obras Públicas {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}"Esta obra tem a cara de um governo que cuida das pessoas.
Osvaldo Leal, secretário de Estado de Saúde {/xtypo_quote}

A maternidade é um lugar sagrado. Aqui as mães podem receber seus filhos com dignidade.
Perpétua Almeida, deputada federal, em mensagem enviada aos presentes à inauguração da MBH {/xtypo_quote}

{xtypo_quote}Sinto orgulho de fazer da base de sustentação deste governo, cujo compromisso é com aqueles que mais precisam.
Gladson Cameli, deputado federal {/xtypo_quote}

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O QUE TEM DE NOVO NA MATERNIDADE?

-Auditório com 40 lugares

-Sistema PPP – Pré-parto, parto e pós-parto.

-UTI de 4 leitos para 10 atendimentos a neonatal

-Unidade de Cuidado Intermediário (UCI) que possuia 10 leitos. Agora são 30 leitos.

-10 leitos de UTI pediátrica.

-106  leitos para atendimento completo

-20 leitos dos métodos Canguru e Coruja

-62 leitos obstétricos

-2 leitos de isolamento

-2 semi-intensivo materno

-6 leitos de pré-parto,  parto, pós-parto (com acessórios para a gestante realizar exercícios físicos)

-10 leitos de observação de emergência

-6 leitos de observação  interna {xtypo_rounded2}

Galeria de Imagens

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