Intercâmbio com mercados da Bolívia e do Peru atrairá ainda mais investimentos para o Estado
O governador Binho Marques assinou nesta segunda-feira, 9, convênio com a Federação das Indústrias do Acre (Fieac) para apoio em contratação de consultoria que realizará estudos visando a implementação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Rio Branco.
Participaram do ato e assinaram o acordo os secretários de Desenvolvimento e de Planejamento, César Dotto e Gilberto Siqueira, respectivamente; o presidente da Fieac, João Francisco Salomão; o presidente da Federação do Comércio do Acre (Fecomércio), Leandro Domingos; o presidente da Asssociação Comercial do Acre (Acisa) Adén Araújo, e o presidente da Federação das Associações Comerciais do Acre (Federacre), George Pinheiro. "Este convênio reafirma a parceria com vocês", disse o governador, referindo-se ao esforço conjunto de Governo e da iniciativa privada pelo desenvolvimento do Acre.
As ZPEs são distritos industriais, nos quais as empresas neles localizadas operam com isenção de impostos e liberdade cambial com a condição de destinarem a maior parte de sua produção ao mercado externo. Há um esforço muito grande do Governo do Acre e de lideranças como o senador Tião Viana na implantação da ZPE, que no Acre tem condições diferenciadas devido à privilegiada localização geográfica, com um forte mercado regional composto por países como Peru e Bolívia, além de já possuir o chamado "porto seco" e ter acessos a Manaus (AM) e aos portos do Pacífico. "Estaremos consolidando a ZPE regional inicialmente com o Peru e a Bolívia", disse o secretário de Planejamento, Gilberto Siqueira.
O presidente da Fieac se mostra otimista: "Fico feliz porque a ZPE tem tudo para atrair grandes investimentos, trazendo mais emprego e renda para a população", declarou João Salomão. O presidente da Fecomércio, Leando Domingos, ressaltou que o momento é bastante oportuno e que não pode ser desperdiçado. "ZPEs são muito importantes e precisamos estar empenhados. Temos de aproveitar a oportunidade", disse, referindo-se ao interesse político dos Governo Federal e Estadual, que veem no projeto instrumentos de inclusão econômica e social.
