Bienal do Livro tem data e locais confirmados

(Foto: Arquivo Secom)
A Bienal do Livro será realizada entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro, na Praça da Revolução e Praça da Biblioteca Pública (Foto: Arquivo Secom)

Os preparativos para um dos maiores eventos culturais e literários do Acre, a Bienal da Floresta, do Livro e da Leitura: uma Ponte sobre o Pacífico – Leitura para Todos, estão sendo fechados. Na manhã desta segunda-feira, 6, a secretária de Estado de Comunicação, Andréa Zílio, reuniu-se com a diretora da Biblioteca Pública, Helena Carloni, para definir detalhes.

Marcado para o período entre 26 de agosto e 4 de setembro, será realizado em dois espaços: a Praça da Revolução e a Praça da Biblioteca Pública. Na programação, haverá ainda dois dias com a participação de contadores de histórias, como Gregório Filho, Benita Pietro e Cléo Busatto.

Além disso, o especialista em eBooks, Ednei Precópio, é um dos escritores confirmados. Outra atividade prevista é a oficina de confecção de minilivros.

Lançamento do livro do homem que depôs contra assassino de Chico Mendes

Outro momento que a Bienal oferecerá é o lançamento do livro O Pássaro Sem Asas – Uma Amazônia chamada Genésio, de Genésio Ferreira da Silva. A obra, que já foi lançada no Rio de Janeiro, é um depoimento do acreano que, aos 13 anos, assumiu o papel de depor contra o fazendeiro Darli Alves e seu filho, Darcy Alves, responsáveis pelo assassinato do seringueiro Chico Mendes.

Na ocasião, além da presença do autor, está prevista a vinda de Zuenir Ventura, jornalista que ganhou o Prêmio Esso com uma série de reportagens sobre o caso Chico Mendes e que, na época, protegeu o ainda garoto Genésio de ameaças de morte.

Eliana Potiguara, escritora, ativista e empreendedora indígena, deverá complementar a roda de conversa juntamente ao jornalista acreano Elson Martins.

Realização 

(Foto: Angela Peres/Secom)
Andréa Zílio e Helena Caloni se reuniram para definir detalhes da Bienal (Foto: Angela Peres/Secom)

A realização da Bienal do Livro é possível graças ao patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na área de projetos culturais. A responsabilidade de idealizar e promover o evento é do governo do Estado.

Ao todo, serão mais de 70 convidados em dez dias de atividades culturais, palestras e oficinas. De acordo com Helena Carloni, a Bienal pretende ir além de suas fronteiras.

“Assim como a última Bienal, pretendemos contar com a presença de representantes do Brasil, Peru, Bolívia e Colômbia. É o momento em que promoveremos a troca de experiências e vivências, além de colocar a leitura e a literatura como protagonista”, destaca.

Andréa Zílio destaca a importância do evento. “A Bienal é uma ação de grande importância para o Acre, pois fomenta a leitura, a cultura e a troca de conhecimentos. O governador Tião Viana zela por essa iniciativa e faz questão de consolidá-la em nosso estado”, diz.

A Fundação Elias Mansour (FEM), também faz parte do processo de idealização do evento. “A Bienal é um momento de integração, participação e envolvimento de crianças, jovens e adultos em torno do propósito de difundir a literatura e mostrar que ela ainda é importante para a sociedade”, diz a diretora-presidente, Karla Martins.

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