Evento literário reúne escritores brasileiros em vasta programação que segue até 7 de junho
Numa coletiva de imprensa realizada nessa quarta-feira, 27, organizadores e coordenadores da Bienal da Floresta do Livro e da Leitura falaram sobre suas expectativas, organização e programação do evento. A Bienal da Floresta terá sua solenidade de abertura na Praça da Revolução, às 10 horas, com a presença do governador Binho Marques, o presidente da Fundação Elias Mansour, Daniel Zen, e autoridades locais. Às 19 horas a Bienal estará aberta para visitação na Praça da Revolução, onde estão as tendas de livros e entidades, e na Praça em frente à Biblioteca Pública, onde está localizada a Tenda Bolha, com programação multimídia. De 30 de maio a 7 de junho a Bienal estará aberta das 9 às 11h30 e das 16 às 22 horas.
Helena Carloni, diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e uma das organizadoras do evento, explica que será uma oportunidade única para a apreciação da literatura. “A Bienal vai despertar essa aproximação com o livro, é uma maneira de divulgar essa cultura”. O professor Pedro Vicente explica que como a programação é extensa este não será um evento limitado para a exposição e venda de livros. "Será um evento global que também terá palestras, painéis, mesas redondas, oficinas, cinema, apresentações musicais, artísticas e artes plásticas”.
Uma maneira de aproximar ainda mais a população da literatura será através das sessões de conversas com os autores convidados de todo o Brasil. Muitos deles serão os responsáveis por palestras e oficinas, gerando uma oportunidade única de contato do povo acreano com mestres da literatura brasileira.
Estimulando a literatura
Quando questionada sobre as diferenças dos índices de leitura entre o Brasil e a Europa, Helena afirmou que a embora na Europa se leia mais, o Brasil está apresentando um crescimento cada vez maior quanto à leitura. “A criança de hoje em dia, por exemplo, lê muito mais do que a criança de 40 anos atrás”, explica Helena. Estimular a leitura e aproximar a população do livro é o maior objetivo da Bienal da Floresta.
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Para isso, o Governo do Acre firmou parceria com os livreiros locais, viabilizando a participação deles na Bienal e oferecendo recursos para que eles vendam seus livros diminuindo de 10% a 20% do valor de capa. Soraia Batista, responsável pela participação de uma das livrarias, revela que “é uma oportunidade única de aproximarmos mais as pessoas do livro, não é só uma maneira de divulgarmos a livraria, mas também de difundir a cultura”.
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