Atividades abrem ao público a partir das 19 horas
Promover a leitura e aproximar as pessoas dos livros é a ideia original da Bienal da Floresta do Livro e da Leitura, iniciativa inédita realizada pelo Governo do Estado por meio da Fundação Elias Mansour, que pretende consolidar as práticas leitoras desenvolvidas e estimular o hábito de ler entre acreanos de todas as faixas etárias. Lançada na manhã desta sexta-feira, 29, na Praça da Revolução com a presença do governador Binho Marques, autoridades, escritores, promotores de cultura e escritores, a Bienal abre ao público a partir das 19 horas. Em 10 dias de evento a população terá acesso a livros com preços abaixo do praticado no mercado local e a atividades culturais diversas, como também uma delicada aproximação com escritores de vários estados brasileiros.
 Governador Binho Marques com prefeito Raimundo Angelim, presidente da FEM, Daniel Zen, e escritor Gregório Filho (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
 Vários títulos estão à venda (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
 População terá acesso a descontos especiais durante a feira (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
 Bonecos Gigantes compõem a decoração do espaço (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
Incentivador do projeto, Binho Marques afirma que a Bienal "coloca a cereja no bolo" ao representar as ações desenvolvidas para corroborar a transformação do Acre em ambiente mais agradável para se viver. "Esta não é uma ação isolada. É um projeto ousado que começou há mais de 10 anos na tentativa de transformar o Acre num ambiente diferenciado. Estamos vivendo um novo processo civilizatório, um marco que busca justeza ambiental e social", diz o governador para quem esta transformação só é possível com educação promovida não só na escola, mas principalmente fora do ambiente da sala de aula.
Distribuídos em 40 estandes, títulos de clássicos da literatura universal, literatura infantil, romances, poesia, livros científicos, sobre filosofia, religião, com preços que terão redução de 10 a 20% sobre o valor fixado. Manoel Paim, representou os empresários do setor dizendo que considera a realização da Bienal "um presente". Ele agradeceu não ao governador Binho Marques, mas à sua pessoa como cidadão pelo interesse em promover um evento deste porte em Rio Branco. "Espero que venham outros".
Personagens de Monteiro Lobato, caracterizados por crianças da Casa de Leitura Chico Mendes, bonecos gigantes da Fundação Garibaldi Brasil e atores da Companhia Garatuja circularam durante a abertura da Bienal do Livro e da Leitura para ilustrar o evento que tem como objetivo atrair leitores. Prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim destaca o fato de a Bienal estar ancorada à Praça da Revolução, espaço que amplia as oportunidades de acesso do público e democratiza a aproximação dos livros. "É preciso estimular o hábito da leitura nas crianças. Esta atividade é mais uma etapa que será repetida a cada dois anos e esta praça que retrata a história da nossa cidade abrigar este evento é muito significativo", avalia.
Em todo o Estado existem atualmente 100 pontos de leitura, incluindo as bibliotecas dos municípios. A meta é atingir 300 pontos de leitura em parceria entre o Governo do Estado e Ministério do Desenvolvimento Agrário até 2010 através do Programa Arca das Letras, ação consolidada pela Política Estadual do Livro e da Leitura. O presidente da FEM, Daniel Zen, acredita que a Bienal se traduz como um grande chamariz para a promoção da leitura.
De carne e osso – O evento, que termina no dia 7 de junho, inclui palestras e painéis, oficinas, conversas com escritores, mesas redondas, shows musicais, exibição de filmes relacionados à literatura. As atividades serão realizadas nos espaços situados no entorno da Praça da Revolução entre eles o auditório da Prefeitura de Rio Branco, do CEBRB, da Biblioteca Pública, do Sesc e a Tenda Bolha, espaço destinado especialmente às crianças com 14 computadores com acesso livre à internet. "As pessoas, os estudantes terão a oportunidade de conversar, de conhecer o escritor de carne e osso. Isso tudo será possível aqui perto", explica o professor Pedro Vicente, um dos organizadores da Bienal. A programação detalhada estará disponível ao público em material impresso distribuído em todos os estandes da Bienal.
