Por Marcos Jorge Dias
A recente revitalização e reabertura da Biblioteca Pública Estadual Adonay Barbosa dos Santos foi um presente do governador Gladson Cameli à população do Acre.
Localizado no centro da capital acreana, o prédio de linhas retas e arquitetura moderna faz contraste aos outros edifícios construídos no início do século passado, dentre eles o Palácio do Governo, o Memorial dos Autonomistas e o quartel da Polícia Militar.
A chamada “praça da biblioteca” é o local no centro da cidade onde são encontrados “mochileiros”, de várias procedências, expondo seus artesanatos, o carrinho do vendedor de churros, a barraca de salgados das três irmãs, além de jovens casais de namorados e servidores públicos, que descansam no intervalo do almoço. Esse cenário dá à capital, Rio Branco, um romântico e tranquilo “ar” de cidade do interior.
O ritmo veloz do mundo globalizado, a internet cada vez mais presente na vida cotidiana da população e, por último, o isolamento social causado pela pandemia da covid-19, fez com que as pessoas, na grande maioria estudantes, deixassem de frequentar a biblioteca pública.
Na pressa dos afazeres do dia a dia, muitas pessoas que passam por ali não sabem que a biblioteca guarda em torno do 80 mil títulos, um grande e diversificado acervo de obras de arte, um espaço voltado para crianças, uma sessão de histórias em quadrinhos (HQ) e uma filmoteca com 116 lugares.
O prédio, que leva o nome de um empresário e político acreano, foi construído após a demolição, por ordem do então governador Geraldo Mesquita, do Colégio Estadual Presidente Dutra. O local também já abrigou o Museu Acreano de Belas Artes e a Fundação Estadual de Cultura Elias Mansour.
Segundo informações prestadas pelo diretor de Sistemas de Bibliotecas, Jackson Viana, a Biblioteca Adonay Barbosa dos Santos é hoje uma das mais modernas do Brasil e faz parte de um conjunto de outras que estão instaladas nos municípios de Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Epitaciolândia (entregue ao público ontem, 28/06), pelo governo do Estado.
A revitalização e abertura de bibliotecas, na capital e nos municípios do estado, é mais uma demonstração do cuidado que o governador Gladson Cameli tem com o futuro da educação, com o fortalecimento da cultura e com a preservação da história do povo acreano.
Marcos Jorge Dias é professor licenciado em Letras Português-Espanhol, especialista em Gestão Pública e mestre em Estado, Governo e Políticas Públicas.
