Base do Deracre em Cruzeiro do Sul passará por regularização fundiária

O Instituto de Terras do Acre (Iteracre) continua desenvolvendo o trabalho de regularização fundiária em todo o Estado. No último fim de semana, a comunidade da base do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) em Cruzeiro do Sul recebeu a notícia de que a localidade integra a agenda de atividades do instituto para este ano.

 

Glenilson Figueiredo anuncia as boas notícias para a comunidade em Cruzeiro do Sul (Foto: Assessoria Iteracre)

Glenilson Figueiredo anuncia as boas notícias para a comunidade em Cruzeiro do Sul (Foto: Assessoria Iteracre)

 

A comunidade, que existe há mais de 30 anos, originou-se com servidores do Departamento que trabalhavam no órgão recém-instalado no local, como explica o representante do Iteracre em Cruzeiro do Sul, Lindemberg Chaves: “Grande parte dos funcionários tinha dificuldade de acesso às casas onde moravam e muitas vezes ficava inviável retornar. Assim começou o povoamento das redondezas do Deracre”.

Cerca de 50 famílias moram no local e ninguém possui documento de suas terras. O Iteracre, preocupado com a situação, vai priorizar os procedimentos necessários para dar início à regularização fundiária na região. Nivana Silva da Cruz mora há mais de 15 anos no local e conta que já buscou ajuda para conseguir regularizar seu terreno, mas sem sucesso. “Antigamente tudo era realizado sem documentação, os acordos eram feitos verbalmente, e hoje a gente sofre por causa disso.”

Já  a moradora Lenilda Oliveira, que é bióloga, disse estar satisfeita com a oportunidade: “Moro aqui há seis anos e tinha muita vontade de ter o documento da minha terra. Agora vou ter e nem vou precisar pagar por isso”.

Segundo o diretor-presidente do Iteracre, Glenilson Figueiredo, a equipe vai estudar a real situação dos lotes. “Temos que saber se essas terras são particulares ou se pertencem à prefeitura ou ao governo. Em cerca de 30 dias faremos uma nova reunião para anunciar quais serão os métodos aplicados no local, para dar início à regularização fundiária”, explica.

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