Barral y Barral atenderá aos casos suspeitos de dengue 24h

Unidade de saúde conta com laboratório de análises clínicas, enfermaria climatizada e sala de estabilização

 

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Unidade de Saúde Barral y Barral atenderá a uma população estimada em 20 mil pessoas e se junta às ações do Governo, prefeitura e mais de 50 instituições que se uniram no combate à doença (Foto: Adonay Melo/Assessoria PMRB)

 

A Unidade de Saúde Barral y Barral inicia na próxima semana, 22, atendimento prioritário aos casos suspeitos de dengue, somando-se, dessa forma, aos postos e centros hospitalares. O anúncio foi feito hoje à tarde, 16, pelo prefeito Raimundo Angelim durante entrevista coletiva. A medida busca conter o avanço da doença na Capital. A Unidade atenderá preferencialmente às pessoas que apresentem algum sintoma da doença e terá atendimento 24h, com três médicos plantonistas.

"Queremos com a abertura da Unidade de Saúde Barral y Barral, evitar a demora no atendimento e garantir que os pacientes suspeitos de dengue tenham um diagnóstico mais rápido e eficiente", explicou o prefeito Raimundo Angelim. Governo e prefeitura irão ampliar o monitoramento da dengue com equipe de infectologistas que avaliarão o estágio do paciente de modo a prestar o melhor atendimento e o diagnóstico mais precocemente possível. Nesse sistema, os pacientes de outras unidades que apresentem situação mais complexa serão encaminhados ao Pronto Socorro e às Unidades de Pronto Atendimento do Segundo Distrito e do Tucumã.

A Unidade conta com laboratório de análises clínicas, enfermaria climatizada e sala de estabilização. A equipe de profissionais formada por biomédicos, bioquímicos, enfermeiros e técnicos está com escala pronta para atender a população todos os dias da semana.  O Barral y Barral tem capacidade para atender pelo menos 300 pessoas ao dia. "A rede de assistência precisa se preparar e esta unidade é mais uma opção", disse o secretário Municipal de Saúde, Pascal Khalil.

A Unidade de Saúde Barral y Barral atenderá a uma população estimada em 20 mil pessoas e se junta às ações do Governo, prefeitura e mais de 50 instituições que se uniram no combate à doença. A meta é controlar a infestação do mosquito Aedes aegipty (transmissor da dengue), ao levar os agentes de endemias a visitarem 100% dos 118.947 imóveis públicos e particulares da capital e mobilizar a sociedade; ampliando a rede de educação em saúde. "A participação da comunidade é vital nesse processo", asseverou Khalil.

O panorama da dengue já é bastante crítico na capital acreana. Na semana retrasada (28/11 até 4/12) foram 848 notificações da doença. Semana passada (de 5 a 12 de dezembro), a parcial do sábado já computava mais de 1.111 casos notificados, com 58% de positividade.

Diante deste quadro, a secretaria Municipal de Saúde (Semsa) está tomando uma série de medidas em parceria com o governo do estado para conter o avanço da doença. Entre elas, a contratação de mais 150 agentes de endemias, atividades nas escolas, limpeza pública, reorientações nas unidades de saúde e reuniões de planejamentos. As ações conjuntas da prefeitura de Rio Branco e governo do estado vão injetar mais de R$ 6,5 milhões no combate à doença, com a contratação de novos agentes de endemias (totalizando 300 agentes de endemias), assistência em saúde e com mobilização social.

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