Banco Mundial estuda viabilidade para obras de saneamento nos municípios isolados

Equipe do Banco Mundial (Bird) analisa durante visita aos municípios isolados do Estado técnicas de engenharia para início de implantação do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser).

Equipe do Banco Mundial (Bird) analisa durante visita aos municípios isolados do Estado do Acre, técnicas de engenharia para início de implantação do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Foto: Assessoria Seplan)

Equipe do Banco Mundial (Bird) analisa durante visita aos municípios isolados do Estado técnicas de engenharia para início de implantação do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Foto: Assessoria Seplan)

O Proser prevê, entre outros, a ampliação e melhoria do sistema de saneamento ambiental integrado, por meio do tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, pavimentação e drenagem, coleta e destinação de lixo nos quatro municípios com menor IDH do Acre e com difícil acessibilidade: Santa Rosa do Purus, Porto Walter, Jordão e Marechal Thaumaturgo.

Segundo a avaliação realizada pela equipe do banco, obras de menor complexidade, como a infraestrutura dos portos e escadarias, já podem ser realizadas no início do verão de 2013, como afirma Eder Jorge Vásquez, diretor do Departamento de Desarrollo Sostenible. “Detectamos que há muito trabalho, sobretudo na área de esgoto, de abastecimento de água e na pavimentação, muito trabalho para fazer. Algumas obras fáceis de infraestrutura serão possíveis de começar a desenhar e começar a construir antes que comece a época das chuvas”, afirmou.

Com a melhoria no saneamento, a redução dos altos índices de enfermidades na região é possível. “Uma das prioridades do governo Tião Viana é a área da saúde, então nós temos a intenção de elevar no interior do Estado a cobertura de saneamento, que hoje é de 0%, pra 99%. Esses investimentos em saneamento são fundamentais para reduzir principalmente a incidência de doenças. A gente sabe que essa região tem uma alta incidência de dengue, malária e outras”, afirmou o secretário de Planejamento Márcio Verissimo.

A execução das obras requer um planejamento minucioso, pois o transporte de maquinário, materiais e insumos só pode ser realizado pelos rios que cortam as cidades no período das cheias, geralmente de novembro a abril. O atraso nos prazos pode inviabilizar a logística para o início das obras.

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