Das 21 ruas do bairro Geraldo Fleming, 14 foram entregues para a população no fim da manhã deste sábado, 6, de sol em Rio Branco. O governador Tião Viana percorreu as principais ruas e acompanhou as obras – a maior parte delas com estrutura integrada de esgoto, rede de água e calçadas com orientação para deficientes visuais.
“Este é um trabalho feito com muito respeito, que oferece dignidade para as pessoas que passam a ter o direito de ir e vir em seus destinos diários sem sujar os pés de lama. Aqui ouvi relatos de idosos que viam os netos colocarem sacolas nos pés para chegar até a escola sem sujar os sapatos de lama, de deficientes visuais que agora sentem mais segurança ao caminhar. A vida melhorou e o trabalho vence tudo, esta é uma certeza que tenho”, disse o governador Tião Viana.
De acordo com o diretor presidente do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Felismar Mesquita, o investimento na obra é de R$ 4 milhões. “São 439 casas beneficiadas aqui no Geraldo Fleming. As obras ainda não foram concluídas, mas algumas ruas já foram entregues para os moradores que passam a ter melhores condições de acesso. O programa Ruas do Povo está com frentes de serviços em 42 bairros de Rio Branco, além dos municípios do interior”, comentou. Para Felismar, a pavimentação e o saneamento são investimentos estratégicos, são transversais, não fazem parte apenas de uma obra de infraestrutura, tem todo um peso social, de saúde pública.
População percebe melhoria na qualidade de vida
“Chegamos aqui há muitos anos e essa rua era realmente intrafegável. Tinha todo tipo de dificuldade, lama, poeira, buracos, o mato crescendo ao redor. As crianças com dificuldade, os idosos não saiam de casa e pra ir a uma igreja, ao trabalho, a um lugar qualquer era difícil. Hoje as condições mudaram e a gente tem inclusive como trabalhar melhor. Eu faço bolos pra vender e agora é mais fácil até para o meu cliente chegar até aqui”, disse a dona de casa, 
“A venda do meu churrasquinho aumentou até porque agora a rua ficou mais bonita, as pessoas querem vir para cá. Eu coloco cadeiras nas calçadas. Antes era mais difícil pra trabalhar, não tinha esta condição e se chovesse a venda era muito fraca, porque ficava tudo melado, sujo. As pessoas não queriam sair de casa pra se sujar”, Dalva Nascimento.
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