Bacia do Rio Acre é prioridade do Programa de Monitoramento da Qualidade e Quantidade do Estado

Oficina de trabalho para construção do programa foi realizada dentro da programação do Mês das Águas

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, concluiu nos dias 30 e 31 de março a programação do Mês das Águas com a oficina de trabalho para construção do Programa de Monitoramento da Qualidade e Quantidade da Água no Acre.

O Estado possui seis bacias hidrográficas. A Bacia do rio Acre e suas sub-bacias foram escolhidas para ser áreas de estudo prioritário do projeto piloto. A escolha foi baseada em características como população absoluta, densidade de ocupação, empreendimentos existentes e nível de desmatamento.

Os dados do estudo avaliarão variáveis climatológicas, como a quantidade de chuva e a temperatura do ar, e variáveis físicas, químicas e biológicas, que tratam a turbidez da água, do ph e dos coliformes fecais, por exemplo. Esses são dados imprescindíveis para a realização de ações efetivas para a conservação da bacia.

Foram direcionadas as responsabilidades por meio da composição de um grupo de trabalho formado pela Sema, Departamento Estadual de Águas e Saneamento (Deas), Universidade Federal do Acre, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Instituto de Meio Ambiente, Projeto Riozinho, MAP, Embrapa e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A oficina estabeleceu que a periodicidade das campanhas de sensibilização será trimestral, assim como os momentos quando serão realizadas coletas de água, que dá como produto uma amostragem significativa da qualidade e quantidade da água, de acordo com experiências de trabalho no monitoramento da qualidade da água de outros Estados.

As possibilidades de atuação foram verificadas também pelo compartilhamento de informações, pois resultados positivos incentivam o progresso do projeto. O Instituto de Gestão de Águas e Clima da Bahia apresentou como o detalhamento correspondeu a um maior alcance das ações. Assim como o exemplo de um projeto local, que é o Projeto Riozinho, que apesar das dificuldades de acesso a certas localidades tem integrado em sua experiência uma ação conjunta com as comunidades.

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